Febre amarela: São Paulo registra 3 mortes pela doença em 2025

São Paulo — Segundo a Secretaria do Estado de Saúde (SES), o estado de São Paulo registrou três óbitos por febre amarela em 2025 — todos no interior. Além disso, o estado tem sete casos confirmados em humanos.

  • Atualmente, o ciclo da doença é silvestre, com transmissão por meio dos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, o que favorece a transmissão no interior do estado.
  • Em nota, a SES ressaltou que “as ações de vigilância em saúde e vacinação no interior foram intensificadas, reforçando a importância e conscientizando sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico, para evitar casos mais graves”.
  • Em todo o ano passado, foram registrados dois casos humanos de febre amarela no estado de São Paulo. Apenas uma pessoa morreu.

O que é a febre amarela?

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, de rápida evolução e gravidade variável, com elevada letalidade nas suas formas graves. A doença é causada por um vírus transmitido por mosquitos, e possui dois ciclos de transmissão (urbano e silvestre). Infectados pela doença podem apresentar os seguintes sintomas:

  • Febre alta;
  • Icterícia (pele e olhos amarelados);
  • Hemorragia;
  • Choque e insuficiência de múltiplos órgãos.

O ministério recomenda que, no caso da aparição de qualquer um dos sintomas da doença, o doente deve procurar imediatamente uma unidade de saúde para avaliação médica.

Vacinação

Ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. Desde 2020, o Ministério da Saúde atualizou a recomendação de vacinação contra doença da seguinte forma:

  • Para crianças menores de 5 anos de idade são duas doses, a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos;
  • Para crianças a partir dos 5 anos, a vacina é dose única.

A vacina é administrada via subcutânea e é ofertada na rotina de todos os municípios do país. Ela deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.