Advogado da família da bebê Eloah Pietra diz que sequestradores pintaram e alisaram o cabelo dela; VÍDEO

Foto: Reprodução/redes sociais.

O sequestro da bebê Eloah Pietra Almeida dos Santos, de 1 ano e seis meses, ganhou destaque após ser resgatada de um cativeiro em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba. A ação ocorreu em novembro de 2024, e trouxe à tona preocupações relacionadas à segurança infantil. A criança, que havia sido levada por uma mulher se passando por agente de saúde, foi encontrada sem ferimentos graves, mas com mudanças significativas em sua aparência, como cabelo cortado, pintado e alisado.

O resgate foi uma operação complexa, conduzida pelo serviço de inteligência da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE). A prisão da suspeita, que se encontrava sozinha com a menina no momento da abordagem policial, foi um passo importante para o retorno seguro de Eloah à família e o início da investigação sobre as motivações por trás do sequestro.

Como ocorreu o sequestro?

A dinâmica do crime começou no bairro Parolin em Curitiba, quando uma mulher, que usava avental e máscara sanitária, visitou a casa da família. Identificando-se como uma agente de saúde, a suspeita convenceu a mãe de Eloah a realizar um suposto exame de sangue. Para tanto, propôs que ambas acompanhassem-na em um carro branco sem placas.

Uma vez dentro do veículo, a situação rapidamente escalou para um cenário de sequestro. Quando a mãe desceu para ajustar a cadeirinha da criança, a mulher acelerou o carro, levando a bebê e deixando a mãe em estado de choque. O plano bem arquitetado e o disfarce convincente permitiram que a sequestradora agisse sem levantar suspeitas imediatas.

Quais os passos tomados para o resgate de Eloah?

Após o sequestro, a polícia tomou medidas rápidas e coordenadas. Informações sobre o veículo suspeito avistado em Campo Largo foram cruciais para direcionar os agentes ao cativeiro. O secretário de Segurança Pública do Paraná confirmou que as informações do serviço de inteligência e a colaboração da comunidade foram vitais nesse processo.

A bebê foi inicialmente conduzida para a sede do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) em Curitiba, para procedimentos de segurança e avaliação de saúde. Logo, foi entregue à família, para sua segurança emocional e tranquilidade dos parentes.

O que está sendo feito em relação às investigações?

A Polícia Civil continua averiguando o caso, buscando entender as motivações e se há outros envolvidos no crime. Esse incidente levanta questões importantes sobre a segurança pública e a necessidade de processos mais rígidos para verificação de identidade e atuação de profissionais da saúde.

Enquanto as investigações prosseguem, a família de Eloah busca restabelecer a normalidade, com o suporte de autoridades e especialistas. A comunidade permanece atenta, esperando por esclarecimentos que possam prevenir futuros incidentes semelhantes.

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