Caso de gripe aviária H5N1 em humano é detectado na Inglaterra

As autoridades de saúde do Reino Unido anunciaram, nessa segunda-feira (27/1), a detecção de um caso de gripe aviária H5N1 em humano. O paciente é um morador da região central da Inglaterra.

Apesar do registro, a Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês) classifica o risco de infecção para a população geral como “muito baixo”.

O paciente foi infectado em uma fazenda após contato próximo e prolongado com um grande número de aves contaminadas. De acordo com o comunicado oficial, a pessoa está bem e sob monitoramento, enquanto as autoridades rastreiam os contatos próximos para oferecer tratamento antiviral, caso necessário.

“Temos sistemas robustos para detectar casos precocemente e tomar as medidas necessárias, pois sabemos que pode ocorrer transmissão de infecções de aves para humanos”, afirmou Susan Hopkins, consultora médica chefe da UKHSA, em comunicado à imprensa.

Casos de transmissão do vírus H5N1 de aves para humanos são considerados raros no Reino Unido, embora surtos entre os animais de granjas tenham sido registrados nos últimos meses. Como medida de controle, todas as aves infectadas foram sacrificadas.

Gripe aviária

A gripe aviária A (H5N1) foi identificada pela primeira vez em 1996. O vírus, que afeta principalmente aves, pode ser transmitido para humanos por meio de contato direto com animais infectados ou superfícies contaminadas.

Os sintomas da doença em humanos podem variar de acordo com a gravidade do quadro. Em casos leves, pode haver conjuntivite, sintomas respiratórios semelhantes aos de uma gripe comum, febre, tosse, dor de garganta, nariz entupido ou escorrendo, dores musculares, dor de cabeça e fadiga.

Em casos mais graves, os sintomas podem incluir pneumonia, falta de ar ou dificuldade para respirar. Embora menos frequentes, também há relatos de diarreia, náusea, vômito ou convulsões.

Surtos recentes e impacto global

Desde 2021, surtos de gripe aviária têm sido relatados em fazendas da Europa, América do Norte e América do Sul, resultando no sacrifício de milhões de aves. Especialistas reforçam a importância de medidas preventivas, como evitar o contato com animais infectados e manter a higiene rigorosa em ambientes rurais.

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