Novas câmeras corporais da PM começam a ser testadas na Grande SP

São Paulo — O governo de São Paulo iniciou, nesta quarta-feira (29/1), a fase de testes das novas câmeras corporais da Polícia Militar (PM). Os equipamentos serão testados em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, até o dia 21 de março.

De acordo com informações oficiais, nesta fase, denominada Operação Assistida, foram implantadas 120 câmaras no 1º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), que hoje não conta com nenhum equipamento do tipo.

A meta é que 12 mil câmeras sejam implementadas. Atualmente, 10.125 equipamentos da Axon estão em funcionamento, distribuídas entre os batalhões de policiamento da capital, região metropolitana e interior. Conforme o governo, esse total abrange 52% das unidades policiais de SP.

Entenda o teste

  • O vice-governador do estado, Felicio Ramuth, explicou, em coletiva de imprensa nesta quarta, que as novas câmeras têm diferentes possibilidades de gravação: seja pelo acionamento do próprio PM, pela supervisão do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) ou de oficiais e demais policiais que estão no comando da determinada unidade de serviço.
  • Quando acionada, a câmera apresenta um “pré-buffer”, explicou Ramuth. Isto é, o equipamento retroage em 90 segundos pegando tanto o áudio como o vídeo ambiente.
  • Para o vice-governador, a configuração dos novos equipamentos aumenta as possibilidades de ter a imagem de uma ocorrência. “Facilita a ação do policial, por vezes, que está em situação de risco e pode acionar essa câmera, que vai servir futuramente de prova para uma ocorrência, apresentação no Judiciário”, afirmou.
  • Encerrados os testes, em 21 de março, um relatório será elaborado pela Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC) da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP).
  • Em 26 de dezembro de 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu uma petição do governo de SP e redefiniu a determinação de uso obrigatório de câmeras por PMs envolvidos em operações policiais.
  • De acordo com a Corte, o uso obrigatório deve ocorrer em operações de grande envergadura para restauração da ordem pública, as que incluam incursões em comunidades vulneráveis e as deflagradas para responder a ataques praticados contra policiais militares.

 

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