Número de mortos pela PM cresce quase 70% no 2º ano da gestão Tarcísio

São Paulo — O número de pessoas mortas por policiais militares no estado de São Paulo cresceu 69,8% no segundo ano da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), indicam dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgados nesta sexta-feira (31/1).

Segundo a pasta, houveram 776 mortes em confronto com a PM em 2024, ante 457 ocorrências registradas no ano anterior.

Desse total,  650 mortes foram causadas por policiais em serviço e outras 126 mortes por agentes que estavam de folga.

O número de mortes causadas por policiais civis, no entanto, caiu. Em 2023, 47 pessoas foram mortas em confronto com a Polícia Civil – número que diminuiu para 38 casos, em 2024.

Feminicídios aumentam, homicídios caem

Em 2024, foram registradas 250 ocorrências de feminicídio — cerca de um caso a cada 1,4 dias. O total é maior do que o registrado em 2023, quando houveram 221 casos de feminicídio no estado de SP.

Os homicídios dolosos (aqueles com intenção de matar), por outro lado, caíram. Em 2023, foram registradas 2.728 mortes do tipo, ante 2.630 vítimas no último ano. Com isso, a taxa de homicídios caiu de 5,85 para 5,65 a cada 100 mil habitantes – a menor taxa histórica de São Paulo. O índice inclui homicídios dolosos decorrentes de acidentes de trânsito.

Roubos e latrocínios

O total de roubos praticados no estado caiu 15% entre o primeiro e o segundo ano da gestão Tarcísio. Em 2024, foram registradas 193.658 ocorrências.

No ano anterior, houve 228.028 casos. Com isso, a taxa de roubos caiu de 511,97 para 434,80 a cada 100 mil habitantes.

O índice inclui roubo de carga e roubo a banco.

Já os casos de latrocínio (roubo seguido de morte) apresentaram ligeiro aumento: subiram de 164 casos, em 2023, para 166, em 2024.

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