Lula deve receber Hugo Motta e Davi Alcolumbre na segunda (3/2)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve receber os presidentes eleitos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal na próxima segunda-feira (3/2). O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) deve ser o novo presidente do Senado, enquanto o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) é o favorito para comandar a Câmara.

A informação do encontro de Lula com Motta e Alcolumbre foi confirmada pelo ministro das Relações Institucionais licenciado, Alexandre Padilha, que está no Congresso neste sábado (1º/2), como deputado para participar da eleição do Legislativo.


Entenda a importância do encontro

  • A reunião que Lula deve ter com Motta e com Alcolumbre na segunda (3/2) servirá para buscar um diálogo aberto com as duas Casas e proximidades com os chefes do Legislativo.
  • Motta e Alcolumbre são independentes em relação à gestão Lula, o que significa que será necessário o Planalto manter frequente articulação com as duas Casas.
  • A avaliação feita por governistas é que a relação deve melhorar na Câmara, mas ficar mais incerta no Senado.

Neste sábado, o Congresso elege os novos presidentes da Câmara e do Senado. A eleição no Senado está prevista para ocorrer pela manhã. Na Câmara, o pleito está marcado para a tarde.

No governo Lula, a visão é que, na Câmara, a situação do governo deve melhorar, já que Hugo Motta tem perfil menos combativo e bom convívio com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Na gestão de Arthur Lira (PP-AL), o ministro e o alagoano viraram desafetos, o que prejudicou em alguns momentos a relação do Executivo com a Câmara.

Já no Senado, o cenário para a gestão petista deve ser mais incerto, uma vez que Alcolumbre é mais independente do que foi Pacheco, que, em 2023 e 2024, se aproximou mais do presidente Lula. No entanto, o Planalto avalia que o senador do Amapá não deve criar dificuldades ou crises com o Executivo.

Uma das prioridades de Lula neste ano, no Congresso, é aprovar a reforma da renda, que inclui o aumento da faixa da isenção do Imposto de Renda (IR) para R$ 5 mil. O projeto é uma das apostas do governo para tentar reverter os índices de popularidade da gestão.

 

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