“Não justifica pânico contra modelo do avião”, explica especialista

São Paulo — O professor Jorge Leal Medeiros, da disciplina de Transportes Aéreos e Aeroportos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), afirmou ao Metrópoles que o acidente aéreo que matou 61 pessoas em Vinhedo, no interior de São Paulo, não demonstra que o modelo da aeronave seja ruim ou que não tenha segurança.

“Não é momento para se causar pânico sobre o modelo. Esse é um dos aviões mais vendidos e usados do mundo”, afirmou o especialista.

Na avaliação do especialista ainda é muito cedo para tirar conclusões sobre a causa do acidente, mas ele destaca que existiam relatos apontando que o avião voava sobre intensa formação de gelo, que pode ter se acumulado na aeronave e forçado a queda.

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Avião cai em Vinhedo, interior de SP
Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)
A informação é de que 61 pessoas  estavam a bordo
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Avião cai em Vinhedo, interior de SP

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Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)

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A informação é de que 61 pessoas estavam a bordo

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Imagens do avião que caiu em Vinhedo (SP)

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Avião com 61 passageiros caiu em Vinhedo

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Avião com 61 pessoas caiu em SP; ainda não há informação de sobreviventes

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Avião caiu dentro de condomínio

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Trajeto de avião que caiu em Vinhedo, SP

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Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)

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Avião ficou totalmente destruído

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Jorge Leal explica que os aviões possuem um sistema de degelo, mas que, em raros casos com grande acúmulo de gelo, acionar o equipamento pode não ser suficiente. Nessas situações é essencial que o piloto e os controladores tomem algumas decisões na dinâmica do voo, como mudar a altitude.

Para o professor, a conversa dos pilotos com os controladores será essencial para entender de fato o que aconteceu. As causas do acidente são investigadas por peritos da Aeronáutica e pela Polícia Federal (PF).

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