Newton Cardoso: corpo do ex-governador de Minas é cremado em BH

Belo Horizonte – Foi cremado, no fim da tarde desta segunda-feira (3/2), o corpo do ex-governador de Minas Gerais e ex-deputado federal, Newton Cardoso (MDB-MG). Liderança histórica emedebista mineira, o político morreu no domingo (2/2), aos 86 anos, vítima de complicações de um câncer.

Durante todo o dia, autoridades e lideranças políticas foram ao Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, prestar as últimas homenagens ao ex-governador, que esteve à frente do Executivo mineiro entre 1987 e 1990. No encerramento do velório, houve honras militares e o caixão do ex-governador foi levado em cortejo por um caminhão do Corpo de Bombeiros.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) foi um dos primeiros a chegar. Zema destacou que a trajetória de Cardoso foi marcada pelo “diálogo, carisma e resiliência”. ” Foi um importante nome para a democracia, um grande líder e um político de uma geração marcada por realizações”, destacou.

Presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi também ressaltou a relevância de Newton Cardoso para o fortalecimento da democracia em Minas Gerais. “Newton sempre esteve nas fileiras do MDB, desde a juventude. É uma perda irreparável para nosso partido e para o país. Perde demais não só Minas Gerais, mas todo o país”.

Filho e herdeiro político do ex-governador, o deputado federal Newton Cardoso Júnior (MDB) agradeceu as manifestações dadas ao pai e destacou o histórico de realizações de Cardoso seja nas três ocasiões em que foi prefeito de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ou no governo mineiro. “Em cada parte do estado tem uma placa mostrando uma ação, uma obra feita pelo meu pai. Era um politico de obras, de realizações.”, enfatizou.

Histórico

Newton Cardoso era considerado uma das últimas lideranças políticas históricas mineiras. Foi um dos fundadores do MDB em Minas Gerais em 1966. Foi prefeito de Contagem por três mandatos e governador de Minas Gerais entre 1987 e 1990 e vice-governador do Estado no governo de Itamar Franco (1999-2002). Após a saída do Executivo mineiro, foi deputado federal por dois mandatos.

Nos últimos anos, se retirou da carreira política e voltou às atenções para a gestão de suas empresas, nos ramos de agronegócio e siderurgia.

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