PSD e União defendem a permanência de seus ministros no governo Lula

O PSD e o União Brasil da Câmara dos Deputados defenderam, nesta terça-feira (4/2), a permanência dos respectivos ministros no primeiro escalão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As manifestações favoráveis acontecem em meio a debates para uma reforma ministerial.


Entenda o caso

  • O presidente Lula deve trocar o comando de alguns ministérios para acomodar mais nomes do Centrão.
  • O PSD e o União Brasil esperam um maior espaço no governo ou assumir pastas com mais entrega.
  • A reforma ministerial seria uma forma do governo Lula de garantir maior articulação política dentro do Congresso Nacional.

O União Brasil, por meio das redes sociais, defendeu a permanência de Celso Sabino no Turismo, e Juscelino Filho nas Comunicações. O partido alega que os ministros tiveram entregas importantes para o Brasil, como na implementação do 5G.

“Reafirmamos nosso apoio na continuidade do trabalho dos ministros, essenciais para o crescimento sustentável e a modernização do nosso país”, enfatizou Pedro Lucas Fernandes (MA), líder do União na Câmara.

Como o Metrópoles mostrou, o PSD pleiteia o Ministério do Turismo.  O ministro da Pesca, André de Paula, deixaria o comando da pasta para assumir o ministério de Celso Sabino, que por sua vez, poderia ser conduzido para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

O PSD, que também comanda a Agricultura e Minas e Energia, defendeu a estada de Carlos Fávaro no Ministério da Agricultura. Nos bastidores, é cogitado que Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara, assuma a pasta ligada ao setor do agronegócio.

“A bancada, além de debater, demonstrou sua satisfação com o ministro Carlos Fávaro e também com o que tem na relação com o Ministério da Agricultura do governo federal”, disse Antonio Brito (PSD), líder na sigla na Casa Legislativa.

A bancada do PSD na Câmara se reuniu nesta terça com o ministro Carlos Fávaro para discutir a votação do Orçamento de 2025, que está pendente de votação no Congresso Nacional e deverá ser analisado após a reforma ministerial.

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