Dez abrigos temporários para atingidos pelas chuvas são disponibilizados no Recife

Em decorrência das fortes chuvas que atingiram a capital pernambucana nesta quarta-feira (5), a Prefeitura do Recife está disponibilizando 500 vagas distribuídas em sete abrigos temporários para as pessoas que precisam se afastar de suas casas. Desse total, 90 já estão ocupadas. Além disso, outros três abrigos serão abertos até esta noite, chegando a dez unidades em funcionamento e 800 vagas asseguradas.

Na Escola Municipal de Água Fria (Campina do Barreto), são 80 lugares; no Centro Social Bido Krause (Curado), outros 80; na Igreja Batista Coqueiral (Coqueiral), mais 50, e na Igreja Batista do Caçote (Areias), são 100 vagas. Além disso, na Igreja Batista Nacional (Coqueiral), também há 30 vagas; na Escola Municipal Professor Florestan Fernandes (Ibura), são 110, e no Abrigo Emergencial do Gusmão (São José), são 50.

No Bido Krause, já foram acolhidas 22 pessoas, portanto, restam 58 lugares. Na Igreja Batista do Caçote, já estão instalados 68 munícipes, restando 45. Em cada um dos abrigos temporários, serão servidas três refeições diárias. 

Durante a tarde de hoje, o prefeito João Campos vistoriou o abrigo Bido Krause e aproveitou a ocasião para reforçar o alerta máximo em toda a cidade. “Determinamos que não é indicado a circulação de pessoas, salvo por necessidade de serviço essencial. Sabemos que a chuva concentrada na manhã foi um período mais rígido. Agora, tem um período de maior normalidade, mas há uma previsão de chuva para a noite. Então, reforçamos todas as recomendações da Defesa Civil e a infraestrutura do Recife está trabalhando com toda a equipe mobilizada”, afirmou. “Nos abrigos, temos o kit de higiene, alimentação, acompanhamento da assistência social, da saúde, para todo mundo que precisar, para quem está em área de morro, área de risco e áreas ribeirinhas que são alagáveis. Os abrigos vão estar presentes em todas as RPAs do Recife”, ressaltou.

No caso do abrigo que fica localizado no Centro Bido Krause, todas as pessoas abrigadas vieram da comunidade Sapo Nu, no Curado – na divisa entre o Recife e Jaboatão. Quando chegam no espaço, as famílias têm acesso aos serviços de assistência social da PCR. Além da alimentação, têm acesso à água, cuidados médicos, material de higiene, cama, cobertores e outros itens para quem precisa passar a noite.

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