Alerta máximo! Dengue tipo 3 volta ao Brasil e preocupa especialistas

A dengue é uma das doenças mais preocupantes no Brasil, e agora um novo alerta foi acionado: o sorotipo 3 (DENV-3) voltou a circular com força no país. Esse tipo específico do vírus estava praticamente desaparecido por mais de uma década, e seu retorno representa um risco maior para a população. Mas por que o DENV-3 preocupa tanto? Quais são os sintomas? Como se proteger?

Descubra tudo o que você precisa saber sobre essa ameaça silenciosa e como evitar que ela afete sua saúde.

Por que o sorotipo 3 da dengue preocupa em 2025?

O sorotipo 3 da dengue não circulava de forma significativa no Brasil desde 2008. Isso significa que grande parte da população nunca teve contato com esse tipo do vírus, tornando-se vulnerável a infecções. Além disso, pessoas que já contraíram dengue anteriormente por outro sorotipo têm um risco maior de desenvolver formas graves da doença ao serem infectadas pelo DENV-3.

As principais razões para o alerta em 2025 são:

  • Baixa imunidade da população – Como o DENV-3 ficou anos sem grande circulação, poucas pessoas têm imunidade contra ele.
  • Aumento de casos graves – Quem já teve dengue antes pode desenvolver a forma grave ao ser infectado por um sorotipo diferente.
  • Expansão do mosquito transmissor – Com mudanças climáticas e urbanização descontrolada, o Aedes aegypti tem se espalhado ainda mais.
  • Falta de tratamentos específicos – Ainda não há um antiviral eficaz contra a dengue, tornando a prevenção a melhor estratégia.

Quais são os sintomas da dengue tipo 3?

Os sintomas da dengue tipo 3 são semelhantes aos dos outros sorotipos. Eles aparecem entre 4 e 10 dias após a picada do mosquito e podem variar de leves a graves.

Sintomas mais comuns:

  • Febre alta repentina (acima de 38,5°C)
  • Dor de cabeça intensa
  • Dores musculares e nas articulações
  • Dor atrás dos olhos
  • Náuseas e vômitos
  • Manchas vermelhas na pele
  • Cansaço extremo

Sinais de alerta para dengue grave:

  • Sangramentos nas gengivas ou nariz
  • Dor abdominal intensa e contínua
  • Vômitos persistentes
  • Queda de pressão e tontura
  • Confusão mental ou irritabilidade

Caso qualquer um desses sintomas graves apareça, procure imediatamente um serviço de saúde.

Como se proteger da dengue tipo 3?

A melhor forma de evitar a dengue é eliminando os focos do mosquito Aedes aegypti e adotando medidas de proteção individual.

Dicas para evitar a proliferação do mosquito:

  • Elimine água parada – Esvazie pneus, garrafas, vasos de plantas e recipientes que possam acumular água.
  • Mantenha caixas d’água fechadas – Tampe completamente para evitar que o mosquito deposite ovos.
  • Limpe calhas e ralos regularmente – A água parada nesses locais é um criadouro ideal para o mosquito.
  • Coloque telas em janelas e portas – Isso reduz a entrada do mosquito dentro de casa.

Medidas de proteção individual:

  • Use repelentes com icaridina ou DEET – Eles afastam o mosquito e evitam picadas.
  • Vista roupas de manga longa e calças – Especialmente em áreas de surto.
  • Use mosquiteiros ao dormir – Principalmente para bebês e idosos, que são mais vulneráveis.

O que fazer em caso de suspeita de dengue?

Se você apresentar sintomas de dengue, siga estas orientações:

  1. Beba bastante líquido – Água, sucos naturais e soro caseiro ajudam a evitar a desidratação.
  2. Repouse – O descanso é fundamental para a recuperação do organismo.
  3. Evite anti-inflamatórios – Medicamentos como ibuprofeno e ácido acetilsalicílico (AAS) podem agravar hemorragias. Prefira paracetamol para aliviar dores.
  4. Monitore os sintomas – Caso haja piora, busque atendimento médico imediato.

O que esperar para os próximos meses?

Com o aumento da circulação do DENV-3, especialistas alertam para uma possível explosão de casos nos próximos meses. Autoridades de saúde recomendam reforço nas campanhas de combate ao mosquito e a adoção de medidas preventivas pela população.

A dengue não é uma doença simples e pode levar a complicações graves. A melhor forma de se proteger é evitar o contato com o mosquito transmissor e ficar atento aos sintomas.

Não espere os casos aumentarem: adote as medidas de prevenção agora!

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