Amigos lamentam assassinato brutal de “Tio Adriano”: “Amor de pessoa”

Amigos e conhecidos usaram as redes sociais para lamentar e manifestar solidariedade aos familiares do motorista Adriano de Jesus Gomes (foto em destaque), de 50 anos. O homem foi assassinado a tiros por um vizinho, identificado como Francisco Evaldo de Moura, na manhã desta quinta-feira (6/2). O crime ocorreu no Conjunto 20 da Quadra 408, em Samambaia.

Assista momento exato do crime:

No perfil profissional do motorista de van escolar, amigos ressaltaram que “o Tio Adriano” era “um amor de pessoa”. Uma outra conhecida afirmou que a ocorrido é muito triste: “Que Deus conforte o coração de todos familiares”. Além de manifestar os sentimentos aos parentes da vítima, um perfil também apontou que o homem irá fazer falta.

O crime teria ocorrido após uma discussão por causa de um espaço ao redor de uma praça pública no local. Testemunhas do assassinato relataram que a confusão entre a vítima e o atirador começou nas primeiras horas do dia.

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Adriano de Jesus Gomes tinha 50 anos. Ele deixa a esposa e dois filhos

Carro usado por Francisco para fugir
Marca de tiros disparados pelo empresário
Crime é investigado pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) como homicídio
Carro do filho da vítima. Local de estacionamento teria motivado discussão
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Francisco Evaldo de Moura atirou ao menos quatro vezes em vizinho

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Adriano de Jesus Gomes tinha 50 anos. Ele deixa a esposa e dois filhos

Reprodução

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Carro usado por Francisco para fugir

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Marca de tiros disparados pelo empresário

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

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Crime é investigado pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) como homicídio

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Carro do filho da vítima. Local de estacionamento teria motivado discussão

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Adriano era motorista de transporte escolar

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Moradores da vizinhança não sabiam que Francisco tinha arma

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Atirador disparou ao menos quatro vezes

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Marca de um dos tiros

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Francisco portava arma na cintura

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Vizinhos relataram que desavenças eram frequentes entre Francisco e Adriano

Francisco teria ido à casa de Adriano e iniciado uma discussão após ver o carro de um dos filhos do motorista, identificado como Gabriel Ferreira, 20, estacionado em uma área pública. Moradores da quadra disseram que o empresário acreditava ser dono desse espaço.

Tragédia

Afilhado da vítima, o músico Caio Ferreira Gomes, 29, definiu o ocorrido como uma tragédia. “O Adriano era uma pessoa incrível, calma e tranquila. Tanto que trabalhava com crianças. Estamos todos em luto. Ele também sempre foi uma pessoa da igreja, que tocava lá, e quem me inseriu na área musical, inclusive. Ele sempre foi um ser humano ímpar. Se isso aconteceu como uma pessoa tão boa, que mundo é esse em que estamos vivendo?”, desabafou.

Moradora do imóvel ao lado da casa da vítima, Thaís Lima, 42, comentou que o mundo perdeu alguém excepcional. “O Adriano sempre foi tranquilo, calmo, divertido e muito prestativo. Bom pai, bom esposo. Eu me emociono só de falar”, afirmou. “Perdemos uma pessoa muito boa. Oro para Deus confortar o coração da família dele neste momento.”

Sem saberem que Francisco tinha uma arma, outros moradores do bairro disseram à reportagem que estão apreensivos e assustados após o crime.

Assassinato

Francisco sacou uma arma que portava na cintura durante uma discussão com Adriano. Ele, então, disparou contra o motorista e um dos filhos da vítima, Gabriel. Pouco depois, deixou o local em um Chevrolet Ônix prata.

Quando o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) chegou ao local, encontrou Adriano morto, com perfurações no pescoço e no tórax. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada para o local do homicídio, e o caso é investigado pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte).

A desavença entre os vizinhos era antiga, segundo relatos. Principalmente devido ao local onde Adriano deixava estacionado o ônibus escolar do qual era dono. Em uma ocasião anterior, Francisco ainda teria brigado com a esposa da vítima enquanto ela lavava a área da própria residência.

Ao Metrópoles uma vizinha que não quis se identificar contou que o empresário costumava gritar para que ela parasse de limpar a área, pois ele não queria água com sabão em frente à casa dele.

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