Netanyahu agradece a Trump por aplicar sanções contra o Tribunal Penal

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, agradeceu nesta sexta-feira (7/2) ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por impor sanções ao Tribunal Penal Internacional (TPI) devido às investigações da Corte contra os EUA e seus aliados, incluindo o mandado de prisão contra Netanyahu.


 

O que está acontecendo

  • Na quinta-feira (6/2), Trump decidiu impor sanções ao Tribunal Penal Internacional (TPI) devido às investigações da Corte contra os Estados Unidos e seus governos aliados.
  • A decisão ocorre após o tribunal emitir um mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por supostos crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza.
  • As sanções incluem restrições financeiras e proibição de vistos para indivíduos e suas famílias que colaborarem com investigações do TPI contra cidadãos norte-americanos ou de países aliados dos EUA.

Netanyahu divulgou, na rede X, um agradecimento ao presidente dos EUA por “sua ousada ordem executivo contra o TPI”.

“Obrigado, presidente Trump, por sua ousada Ordem Executiva contra o TPI. Ela defenderá os Estados Unidos e Israel do tribunal corrupto, antiamericano e antissemita, que não tem jurisdição ou base para travar uma guerra jurídica contra nós”, alega o primeiro-ministro.

Netanyahu acrescentou que o “TPI conduziu uma campanha implacável contra Israel como um teste para futuras ações contra os Estados Unidos”.

“A Ordem Executiva do presidente Trump protege a soberania de ambos os países e seus bravos soldados. Obrigado, presidente Trump. @realDonaldTrump”, finaliza.

O primeiro-ministro israelense está sob um mandado de prisão internacional desde novembro de 2024. No entanto, como nem os Estados Unidos nem Israel são membros do TPI, não têm obrigação de acatar a ordem.

O Tribunal de Haia também emitiu um pedido de prisão para Mohammed Diab Ibrahim, ex-líder do Hamas, que foi morto em julho de 2024.

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