Nove pessoas são presas por aplicar golpes com falsa central de banco

São Paulo — Nove pessoas foram presas na última quinta-feira (6/2), após policiais do Departamento Estadual De Investigações Criminais (Deic) descobrirem uma falsa central de banco que aplicava golpes. o grupo estava reunido em um sítio na área central de Porangaba, no interior de São Paulo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), as autoridades receberam informações de que suspeitos envolvidos em roubos e furtos de banco estariam fazendo reuniões em uma chácara no município.

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Nove pessoas foram presas em flagrante

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Criminosos se passavam por funcionários de banco

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Suspeitos estavam em reunião no momento da abordagem o que permitiu acesso aos notebooks

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Três veículos, 10 notebooks, 12 celulares e diversos fones de ouvido com microfones foram apreendidos no local

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Ao chegar no endereço, os agentes foram atendidos por um dos criminosos, que ao perceber que eram policiais, correu e alertou os demais presentes na casa.

Além dos nove presos, duas pessoas ainda conseguiram fugir por uma área de mata.

Ainda de acordo com a pasta, o grupo criminoso estava em ação quando a policia agiu e por isso deixaram os notebooks ligados, o que permitiu o acesso e a identificação de planilhas com nomes e dados pessoais das vítimas, além de informações sobre contas bancárias.

Como o esquema funcionava

• Segundo a SSP, os detidos se passavam por funcionários de instituições bancárias e ligava para os clientes os induzindo a realizar transferências via Pix.
• o líder do grupo já havia sido preso em 2018 em uma operação da Polícia Federal contra fraudes
• Outros três presos tinham passagens criminais por estelionato, receptação, porte ilegal de arma, corrupção de menores e associação criminosa.
• Ao todo foram presos sete homens e duas mulheres, com idades entre 18 e 38 anos.

No local foram apreendidos três veículos, 10 notebooks, 12 celulares e diversos fones de ouvido com microfones.

Os suspeitos foram encaminhados à 5ª Delegacia de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), do Deic, onde estão presos.

O caso foi registrado como estelionato, associação criminosa, localização e apreensão de objeto e veículo e captura de procurado.