Com crucifixo nas mãos, assassino de motorista diz se “arrepender amargamente”

O comerciante Francisco Evaldo de Moura Silva (foto em destaque), 56 anos, confessou ter matado o motorista de transporte escolar Adriano de Jesus Gomes, 48, na Quadra 408 de Samambaia Norte. Ao Metrópoles, com crucifixo nas mãos, homem disse que se arrepende “amargamente” do crime. Ele se entregou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na manhã desta sexta-feira (7/2).

O que aconteceu:

  • Na manhã de quinta (6/2), Francisco Evaldo de Moura discutiu com o motorista Adriano de Jesus Gomes e o filho da vítima, Gabriel Ferreira, 20.
  • Francisco teria ido à casa de Adriano e iniciado discussão após ver o carro de Gabriel estacionado em área pública. Moradores da quadra relataram que Francisco acreditava ser dono desse espaço.
  • Câmeras registraram o momento da discussão entre os três envolvidos, bem como o tiroteio. Francisco sacou uma arma da cintura e disparou ao menos quatro vezes contra Adriano e Gabriel.
  • Adriano, conhecido como Tio Adriano por causa do trabalho como motorista de ônibus escolar, foi atingido no pescoço e no tórax. Ele não resistiu. Gabriel não foi ferido.
  • Após matar o vizinho, Francisco fugiu em um Chevrolet Ônix prata. Ele se entregou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na manhã desta sexta-feira (7/2).

De acordo com o assassino, a arma do crime pertence ao filho dele, que seria policial do Exército. Francisco confirmou que havia provocações entre ele e a vítima desde quando se mudou para a casa, há cerca de 15 anos. Pouco antes do crime, o comerciante e o motorista discutiram por causa do local onde Adriano estacionava o ônibus escolar na vizinhança.

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Empresário acusado de matar motorista de van se entrega à PCDF

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Questionado sobre o que motivou os disparos, o comerciante disse que, na ocasião, foi ameaçado pelo filho da vítima e se sentiu acuado pelos dois. Após os disparos, o comerciante voltou para a casa e saiu de carro. “Ele se evadiu do local pela própria segurança”, alegou o advogado Eduardo Vinicius Lopes de Castro.

Em uma ocasião anterior, Francisco ainda teria brigado com a esposa da vítima enquanto ela lavava a área da própria residência.

Crime

O espaço em volta de uma praça pública em Samambaia teria motivado o assassinato do motorista de transporte escolar Adriano de Jesus Gomes. Testemunhas do assassinato relataram que a confusão entre a vítima e o atirador, o empresário Francisco Evaldo de Moura, começou nas primeiras horas do dia. Câmeras de segurança registraram o momento da discussão entre os três envolvidos, bem como o tiroteio.

Veja:

Francisco teria ido à casa de Adriano e iniciado uma discussão após ver o carro de um dos filhos da vítima, identificado como Gabriel Ferreira, 20, estacionado em uma área pública. Moradores da quadra relataram que o empresário acreditava ser dono desse espaço.

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Adriano de Jesus Gomes tinha 50 anos. Ele deixa a esposa e dois filhos

Carro usado por Francisco para fugir
Marca de tiros disparados pelo empresário
Crime é investigado pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) como homicídio
Carro do filho da vítima. Local de estacionamento teria motivado discussão
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Francisco Evaldo de Moura atirou ao menos quatro vezes em vizinho

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Adriano de Jesus Gomes tinha 50 anos. Ele deixa a esposa e dois filhos

Reprodução

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Carro usado por Francisco para fugir

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Marca de tiros disparados pelo empresário

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

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Crime é investigado pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) como homicídio

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Carro do filho da vítima. Local de estacionamento teria motivado discussão

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Adriano era motorista de transporte escolar

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Moradores da vizinhança não sabiam que Francisco tinha arma

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Atirador disparou ao menos quatro vezes

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Marca de um dos tiros

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Francisco portava arma na cintura

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Vizinhos relataram que desavenças eram frequentes entre Francisco e Adriano

Durante a briga com a vítima, Francisco sacou uma arma da cintura e disparou ao menos quatro vezes contra Adriano e Gabriel – que não se feriu. Depois, deixou o local em um Chevrolet Ônix prata.

Quando o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) chegou ao local, encontrou Adriano morto, com perfurações na região do pescoço e do tórax. Ele deixa a esposa, Elaine, e dois filhos.

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