Caso de personal acusado de matar médica asfixiada avança na Justiça

A primeira audiência de instrução de André Reis Villela, professor de educação física e personal trainning acusado de matar a esposa, Sabrina Nominato Fernandes, será na próxima quarta-feira (12/2). A audiência é pública e começa às 14h, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

Em julho de 2024, o TJDFT aceitou a denúncia apresentada pela Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Brasília, do Ministério Público do DF (MPDFT), contra André Reis. Sabrina foi encontrada morta dentro de casa, aos 37 anos, em outubro de 2020.

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Sabrina Nominato era cardiologista

Ela havia sido supostamente encontrada morta por ele, na casa onde os dois moravam, no Lago Sul
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O professor de educação física André Reis Villela é acusado de matá-la

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Sabrina Nominato era cardiologista

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Ela havia sido supostamente encontrada morta por ele, na casa onde os dois moravam, no Lago Sul

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André se tornou réu em processo penal que corre na Justiça e poderá responder pelo crime de feminicídio, se for condenado pelo Tribunal do Júri.

Acusado de homicídio quadruplamente qualificado

O MPDFT denunciou o marido de Sabrina por assassinato com quatro qualificadoras: crime por motivo torpe – pois teria intenção de receber o seguro de vida em nome da médica –; adotar meio cruel para a ação (asfixia); dificultar a defesa da vítima, pois o acusado aguardou que ela ingerisse remédios contra insônia, para sufocá-la enquanto ela dormia; e feminicídio.

A Promotoria de Justiça ainda pediu o sequestro de bens móveis e de valores recebidos por André após a morte de Sabrina.

Morta asfixiada pelo personal

O crime ocorreu na casa onde os dois moravam, no Lago Sul. A suspeita é que André teria se aproveitado de que Sabrina havia ingerido bebida alcoólica e medicamentos para dormir e a sufocou.

Pela manhã, André saiu para trabalhar e, ao retornar para casa, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), alegando ter encontrado a mulher já morta. Um laudo pericial demonstrou que Sabrina havia morrido por asfixia enquanto o réu ainda estava em casa.

Dois meses antes de morrer, Sabrina havia assinado um contrato de seguro de vida no valor de R$ 500 mil, do qual André era o único beneficiário. Eles haviam sido casados por seis anos, e a relação era marcada por casos de violência física e psicológica cometidos pelo réu.

 

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