A reação do Planalto à fala de Hugo Motta sobre o 8 de Janeiro

Integrantes do Palácio do Planalto reagiram, nos bastidores, à entrevista na qual o novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que as invasões do 8 de Janeiro não foram uma tentativa de golpe.

Sob reserva, auxiliares de Lula avaliaram que Motta passou do ponto com a declaração, pois defendeu algo que o STF e a CPI mista do Congresso consideram como crime contra o Estado Democrático de Direito.

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O novo presidente da Câmara, Hugo Motta

Hugo Motta, o novo presidente da Câmara dos Deputados
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Hugo Motta ao lado do presidente Lula

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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O novo presidente da Câmara, Hugo Motta

Vinícius Schmidt/Metrópoles @vinicius.foto

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Hugo Motta, o novo presidente da Câmara dos Deputados

Mário Agra/Câmara dos Deputados

“Ele quis defender a turma dos ‘vândalos’ que ele diz que estão com penas muito severas. E, para fazer essa defesa, falou algo que a própria CPMI do Congresso diz que foi um crime contar o Estado Democrático”, avaliou à coluna, sob reserva, um influente ministro do governo.

Apesar das críticas nos bastidores, auxiliares de Lula não pretendem comprar briga pública com o novo presidente da Câmara por causa da entrevista. A ordem é deixar essa missão para lideranças do PT.

A avaliação no Palácio do Planalto é de que Motta, assim como outros parlamentares que assumem ministérios ou chefias de poderes, “demoram para se acostumar” com o peso do cargo e cometem deslizes no início.

 

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