Trump ameaça Hamas após grupo adiar libertação de reféns

Horas após o Hamas anunciar o adiamento da libertações de um novo grupo de reféns, Donald Trump fez ameaças contra o grupo extremista. Em declaração nesta segunda-feira (10/2), o presidente dos Estados Unidos disse que vai aconselhar que Israel rompa o cessar-fogo seja cancelado caso o prazo inicial não seja cumprido.

Hamas adia libertação

• O cessar-fogo entre Israel e Hamas é composto por três fases, sendo que a primeira delas envolve a troca de reféns israelenses por presos palestinos.
• Apesar de o plano estar ocorrendo com relativo sucesso, o Hamas anunciou que vai adiar a próxima libertação de reféns, prevista para acontecer no próximo sábado (15/2).
• Até o momento, 16 dos 33 reféns israelenses já foram libertados pelo Hamas. Em troca, cerca de 600 palestinos saíram de prisões israelenses. 

“Se todos os reféns não forem devolvidos até sábado, às 12 horas, eu diria cancele [o cessar-fogo] e deixe o inferno explodir”, declarou Trump.

9 imagens

Fechar modal.

1 de 9

Cronograma da primeira fase do cessar-fogo entre Israel e Hamas

Arte/Metrópoles

2 de 9

Ataque aéreo israelense em Gaza

Mahmoud Bassam/Anadolu via Getty Images

3 de 9

Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images

4 de 9

Hani Alshaer/Anadolu via Getty Images

5 de 9

Hani Alshaer/Anadolu via Getty Images

6 de 9

Amir Levy/Getty Images

7 de 9

Divulgação

8 de 9

Jehad Alshrafi/Anadolu via Getty Images

9 de 9

Fadel Itani/NurPhoto via Getty Images

Até o momento, cinco rodadas de trocas de reféns por prisioneiros palestinos já foram realizadas entre Israel e Hamas, como parte da primeira fase do cessar-fogo. Ao todo, 16 cativos já foram soltos de Gaza, e cerca de 600 pessoas já foram libertadas de prisões israelenses.

Depois do comunicado do Hamas, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, acusou o grupo de violar o cessar-fogo e também ordenou que militares do países entrassem prontidão.

“Dei a ordem as Forças de Defesa de Israel (FDI) para se prepara no nível mais alto de prontidão para qualquer cenário possível em Gaza e para a defesa das comunidades”, disse o ministro.