Quem está por trás do instituto suspeito de enganar consumidores

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) investiga um grupo acusado de aplicar fraudes contra consumidores, disfarçado sob a fachada de uma associação de defesa de direitos. A Operação Sigilo, deflagrada nesta quarta-feira (12), revelou que o “Instituto Sigilo” é, na verdade, uma falsa organização criada para enganar vítimas e desviar recursos.

O instituto se apresentava como responsável por ajuizar ações coletivas milionárias e usava indevidamente a imagem do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e do MPDFT para conferir uma falsa credibilidade à organização.

A coluna apurou o nome de duas envolvidas em cargo de direção da empresa, que desempenhavam papéis importantes no instituto.

  • Camila Janssen, vice-presidente e especialista em TI, era responsável pela manutenção do site fraudulento que é utilizado para enganar vítimas que contém as ferramentas utilizadas para a obtenção do proveito econômico da fraude.
  • Juliana Marques, diretora-administrativa, atendia consumidores e dava as informações falsas sobre ações movidas pelo MPDFT contra grandes empresas, como a Serasa Experian, que supostamente estaria sendo acompanhada pela instituição para auxiliar associados e advogados ao ingressarem com as ações individualmente.

Com mais de 40 mil seguidores nas redes sociais, o instituto usava essas plataformas para enganar ainda mais consumidores, que relatavam estar aguardando indenizações.

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Consumidores pedem atitude

"Nossa luta é hercúlea". Consumidora reclama e recebe resposta
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Sobre o caso

A fraude foi descoberta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que cumpriu sete mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP) e Açailândia (MA), com apoio das polícias civis locais. As investigações continuam para identificar outros envolvidos.

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