Bradesco em queda: projeção do Goldman Sachs pressiona ações do banco

As ações do Bradesco (BBDC4) registraram forte queda no pregão, refletindo a avaliação do Goldman Sachs, que fixou um preço-alvo de R$ 11,64 para os papéis do banco. A mínima do dia atingiu R$ 11,42, levando a uma correção no valor dos ativos.

Matheus Lima, analista da Top Gain, comentou a movimentação no mercado:

“Principalmente a respeito de Bradesco, é porque na avaliação do Goldman Sachs, ele colocou um preço-alvo de R$ 11,64.”

Na máxima do pregão anterior, as ações do Bradesco chegaram a ser negociadas por R$ 12,37, mas a recomendação de venda do banco norte-americano impactou diretamente a cotação. Durante o Flash News, Lima destacou:

“O Bradesco na mínima do dia de hoje, para você ter uma ideia, já negociou a R$ 11,42, então chegou até a passar um pouquinho, mas já volta exatamente neste momento enquanto nós falamos, negocia a R$ 11,64, que é exatamente o preço óbvio que ele colocou.”

A projeção do Goldman Sachs gerou estresse no mercado e pode indicar um período de lateralização para os papéis do banco, conforme explica o analista:

“Então deu uma estressada com certeza no banco, mas vamos ver como ele vai se comportar para as próximas semanas, se o mercado vai entender essa análise do banco como um veredito geral e as ações vão, digamos assim, negociar ao redor dessa faixa de preço por mais tempo, ou se eventualmente, conforme as suas operações vão rolando, ele prova o contrário ou confirma ser algo até pior.”

Apesar do impacto imediato, Lima pondera que a recomendação do Goldman Sachs não sugere um movimento de desvalorização prolongado:

“Mas é uma informação bem interessante que causou realmente esse estresse, mas não foi uma projeção tão ruim assim, ao ponto de a gente ter uma expectativa de uma sequência negativa de Bradesco por muitas e muitas semanas.”

A queda de Bradesco chamou atenção do mercado, mas o comportamento das ações nos próximos dias dependerá da reação dos investidores às projeções e do desempenho do banco frente às expectativas de crescimento.

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