Ações do Bradesco despencam após Goldman Sachs tirar banco da carteira

Os papéis do Bradesco registravam forte baixa na tarde desta quarta-feira (12/2), com os investidores repercutindo a decisão do banco norte-americano Goldman Sachs de rebaixar a recomendação da ação preferencial de “neutro” para “venda”.


O que aconteceu

  • O Goldman Sachs também ajustou o preço-alvo da ação para R$ 11,40, o que representa um potencial de queda de 7% em relação ao último fechamento.
  • Em relatório divulgado nesta quarta, o banco dos Estados Unidos também revisou sua recomendação para outras instituições financeiras, mas a ação do Bradesco foi a mais afetada.
  • Por volta das 14h30, a ação preferencial do Bradesco registrava queda de 4,89% e era negociada a R$ 11,68.
  • Às 15h15, o papel do banco brasileiro recuava 4,56%, a R$ 11,72.

O que diz o Goldman Sachs

O resultado do Bradesco tem contribuído para a queda do Ibovespa, que operava com fortes perdas nesta quarta. Às 15h15, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) caía 1,44%, aos 124, 6 mil pontos.

“O cenário econômico desafiador no Brasil, com inflação e juros em alta e um crescimento mais lento do PIB, pode tornar a recuperação ainda mais difícil”, anotam os analistas do Goldman Sachs.

“Isso é especialmente complicado para um banco que precisa expandir sua carteira de crédito para voltar a lucrar, mas que tem um nível de capital abaixo da média e ainda precisa fazer investimentos significativos para conquistar clientes de alta renda”, diz o banco dos EUA.

“Olhando para frente, o banco pode precisar de novas despesas com reestruturação para se aproximar dos pares, enquanto o cenário econômico mais fraco pode forçá-lo a crescer abaixo da média do setor para preservar capital”, aponta o Goldman Sachs.

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