Exclusivo: polícia apura envolvimento de ex de PC Siqueira em morte

A Polícia Civil de São Paulo recebeu uma denúncia anônima que aponta um suposto envolvimento de Maria Luiza Watanabe, ex-namorada de PC Siqueira, na morte do influenciador, ocorrida em dezembro de 2023.

O caso está sob investigação da 11ª Delegacia de Santo Amaro, em São Paulo, onde o youtuber morava.  Segundo o relato anônimo, protocolado no início de 2024, Maria teria incitado PC a atentar contra a própria vida em outras ocasiões e omitido informações em depoimento.

A investigação está em fase final. Segundo o delegado Deglayr Tavares Barcellos Junior, a última movimentação do inquérito, em 3 de outubro de 2024, foi a extensão do prazo da apuração. Ele informou que o caso deve ser concluído como suicídio, mas não deu mais detalhes até o momento.  O Metrópoles tentou contato com Maria Luiza Watanabe sem sucesso.

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O youtuber PC Siqueira, encontrado morto em seu apartamento em SP

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Youtuber fez uso abusivo de medicamentos e drogas, segundo registros policiais

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Maria Watanabe em foto com PC Siqueira, seu ex-namorado

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O youtuber PC Siqueira, encontrado morto em seu apartamento em SP

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Namorada de PC Siqueira

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Arquivo Pessoal

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Relembre a trajetória de PC Siqueira, youtuber encontrado morto

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Entenda

PC Siqueira foi encontrado morto em seu apartamento no dia 27 de dezembro de 2023, aos 37 anos. A morte foi registrada como suicídio. Contudo, questionamentos surgiram após a exposição do caso pelo colunista Anderson França, que afirmou em publicação no Instagram que pessoas próximas ao influenciador acusam Maria de ter influenciado diretamente o desfecho trágico.

A denúncia obtida pelo Metrópoles sugere que Maria controlava as finanças de PC e teria recebido dinheiro em seu nome. Além disso, há relatos de abuso psicológico, incentivo ao consumo de drogas e tentativas de isolar o youtuber.

Amigos também questionam o comportamento da ex-namorada após a morte, alegando que ela criou um novo perfil em redes sociais para exibir fotos sensuais e tentou impedir a presença da imprensa no velório.

Maria Luiza declarou à polícia que estava presente quando PC se enforcou e que tentou intervir, mas foi empurrada. Segundo seu relato, ele havia abusado do medicamento Rivotril nos dias anteriores e consumido cocaína no dia da morte. No entanto, a denúncia contesta essa versão, alegando que PC não gostava dos efeitos do Rivotril e que teria sido dopado por Maria sem seu conhecimento.

Código penal

No Brasil, induzir, instigar ou auxiliar alguém a tirar a própria vida é crime, sujeito a pena é de 2 a 6 anos de reclusão, caso o suicídio venha a se consumar, ou reclusão de 1 a 3 anos, se da tentativa resultar lesão corporal de natureza grave.