Ana Polli sobre Ilhados com Sogra: “Difícil, mas necessário”

Ela entrou em Ilhados com a Sogra para se desafiar, mas saiu transformada. Ana Polli viveu a primeira temporada do reality show. Em um bate-papo com a coluna Fábia Oliveira, a influenciadora e empresária relembrou os desafios da convivência intensa, os aprendizados e como a experiência impulsionou novos projetos. “Meu foco nunca foi ganhar o prêmio, mas sim sair de lá uma versão melhor de mim mesma”, contou ela.

O programa também reforçou sua resiliência e trouxe clareza sobre quem realmente é. “Foi um período difícil, mas extremamente necessário. Me ajudou a crescer e dar um basta no que já não fazia sentido”, declarou.

Agora, Ana se dedica à sua marca de roupões, um projeto que nasceu quase por acaso, mas que já se tornou um sucesso entre suas seguidoras. “Sempre vivi de roupão e nunca pensei que isso poderia virar um negócio. Mas quando minhas rosinhas pediram, eu entendi que era algo natural e único”, falou.

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Com coleções inspiradas em ícones como Hebe Camargo e Dercy Gonçalves, Ana sonha alto: “Quem sabe, um dia, uma marca de bolsas e calçados também?”, deixou no ar.

Leia a entrevista completa:

O que te motivou a participar do reality Ilhados com a Sogra?
Inicialmente, era para ser um reality somente de casal, por isso aceitei. Sabíamos que teria uma participação da sogra, mas eu achava que ela só apareceria em algumas provas para me prejudicar ao invés do Antônio, e isso, para mim, estava tudo bem.

Entrei porque queria me desafiar, vencer meus medos e trabalhar minha autoestima. Sempre ouvi que eu não era capaz de nada, e queria provar para mim mesma que sou muito mais forte do que imagino. Meu foco nunca foi ganhar o prêmio, mas sim sair de lá uma versão melhor de mim mesma.

Qual foi o maior desafio dentro do reality? E o momento mais marcante?
O maior desafio? Ficar ilhada com a minha sogra! Só Deus sabe o pesadelo que isso sempre foi para mim. O momento mais marcante foi quando eu estava esgotada, tendo crises de ansiedade, achando que o Antônio tinha ido embora e que eu estava sozinha no jogo. Eu estava num canto pedindo forças a Deus quando, de repente, ouvi um “ANAAAAA”. A sensação de felicidade naquele momento foi indescritível!

O programa mudou sua forma de ver a vida de alguma forma? O que você aprendeu sobre si mesma durante a experiência?
Foi uma experiência transformadora. Me vi exposta a situações extremas e percebi que sou muito mais resiliente do que imaginava. Aprendi que, mesmo sob pressão, consigo manter minha essência e que, no fim, o mais importante é ter clareza sobre quem eu sou. Essa experiência me fez amadurecer e perceber que sou forte e capaz. Reforçou minha vontade de continuar sendo autêntica, independente das circunstâncias. Foi um desafio, mas um grande aprendizado que levarei para a vida!

Você participaria de outro reality show? Qual?
Sim! Participaria de outros realitys, principalmente se fosse em dupla com o Antônio. Também toparia participar sozinha, desde que não fosse de pegação (mesmo se eu fosse solteira, esse tipo de reality não combina comigo).

Quais foram os prós e contras de ter participado do Ilhados?
É muito clichê, mas só quem já participou sabe: um dia parece um mês! Tudo é muito intenso e forte. Os prós? Viver uma experiência única, testar meus limites, me conhecer melhor e criar conexões reais. Os contras? A exposição, o desgaste emocional e a pressão, tanto dentro quanto fora do programa. Após as gravações, fiquei cerca de três meses em depressão, algo que só o Antônio sabe. Foi difícil porque a única pessoa do meu time era justamente quem jogava contra mim.

Foi um período muito difícil, mas, no fim, o programa foi extremamente necessário para mim. Me ajudou a crescer, amadurecer e, finalmente, dar um basta no que já não estava dando certo há muito tempo. Apesar de tudo, amei ter participado! Amei também todo carinho da produção e tantos amigos que criei.

Quando você percebeu que a moda era mais do que um hobby e poderia ser sua profissão?
Desde criança, eu pegava retalhos da costureira para fazer roupas para minhas Barbies. Sempre escolhi minhas próprias roupas e amava assistir programas de moda, analisar os looks e dar dicas de como melhorar. A moda sempre esteve presente na minha vida, mas quando comecei a trabalhar com isso e ver o impacto que poderia causar nas pessoas, percebi que era mais do que um hobby, era minha paixão e minha profissão.

Quais mulheres te inspiram no mundo da moda e da autenticidade?
Desde criança, sempre fui apaixonada por mulheres imponentes, autênticas e peruas! Haha no bom sentindo sempre, eu amo que elas sempre se vestiram exageradas e com muitos brilhos. Minhas maiores inspirações são Dercy Gonçalves, Hebe Camargo e Ana Maria Braga, porque sempre foram extravagantes e donas de si.

Hoje, minha maior referência no mundo digital é a Rica de Marre. Inclusive, quando ela me seguiu no Instagram, eu fiquei tão emocionada que liguei berrando pro Antônio e eu não sou de ligar, fiquei muito feliz! Até hoje olho todos os dias para ver se ela ainda me segue, e seguimos firmes e fortes! Espero que um dia essa amizade se torne real.

Você sente uma responsabilidade maior por influenciar tantas pessoas?
Acho que, hoje em dia, todo mundo tem uma certa responsabilidade na internet, porque qualquer pessoa pode acabar influenciando alguém. Eu não me vejo nesse lugar de “tantas pessoas”, mas sempre penso nas minhas rosinhas antes de postar qualquer coisa.

Como você lida com críticas nas redes sociais?
Depende do dia. Sou uma pessoa ansiosa, então nem sempre estou bem para lidar com críticas. Mas, graças a Deus, quando o programa estreou, senti que Deus me blindou e simplesmente ignorei todo mundo. Sei que não faço mal para ninguém, então, se alguém tem algo contra mim, isso diz mais sobre a pessoa do que sobre mim.

Como surgiu a ideia de criar sua própria marca de roupões?
Me formei em Moda em 2013 e sempre quis ter minha própria marca. Até cheguei a lançar uma marca que chamada “Illop” (meu sobrenome ao contrário), mas não investi na ideia porque sentia que ainda não era aquilo que eu queria.

O tempo passou, e depois do reality comecei a receber muitas mensagens sobre meu estilo e pedidos para criar uma marca própria. Eu sempre vivi de roupão, e como nunca fui de me produzir para gravar stories em casa, eu vivia aparecendo de roupão. Então, um dia abri uma caixinha de perguntas perguntando o que as seguidoras gostariam que eu criasse… Para minha surpresa, mais de 50 responderam roupão! Algo tão óbvio que eu nunca tinha pensado.

A partir daí, comecei a amadurecer a ideia e pensei: “Como posso criar algo único?”. Foi quando tive a ideia dos bolsos de coração.

Por que escolheu os bolsos em formato de coração como diferencial?
Porque sou apaixonada por corações! Além de representar o amor, acho que colocar amor em tudo o que faço faz toda a diferença. Fora isso, também acho o formato de coração esteticamente lindo. Foi o match perfeito para a marca!

Como você escolheu os nomes dos modelos inspirados em Dercy Gonçalves, Hebe Camargo e Ana Maria Braga?
Desde o início, eu já sabia que os roupões teriam os nomes delas. Sempre fui apaixonada por essas mulheres e as tenho como referência de autenticidade e estilo.

Qual é o maior sonho que ainda deseja realizar profissionalmente?
Criar mini coleções tudo que eu gosto, eu tenho muitos estilosos e todos são muito eu. Ter uma loja física onde eu posso atender e conhecer minhas rosinhas também seria um sonho.

Existe alguma peça de roupa ou acessório que você gostaria muito de criar?
Sou apaixonada por bolsas e calçados! Ter minha própria marca nesse segmento seria incrível.

O que podemos esperar de Ana Polli nos próximos anos?
Muitas novidades, novas coleções e, quem sabe, uma marca de bolsas e calçados. Já pensou?

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