Profissões banidas do MEI 2025. E Agora?

Profissões banidas do MEI 2025. E Agora?

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atualizou recentemente a lista de profissões que estão proibidas de registrar-se como microempreendedores individuais, de acordo com um comunicado divulgado. Esta mudança afeta principalmente as ocupações regulamentadas, que já não eram elegíveis para MEI devido à necessidade de credenciamento em conselhos profissionais específicos.

Atualizações recentes nas regras para MEI

Além das profissões tradicionalmente reguladas, como advocacia e medicina, outras 13 ocupações foram excluídas da possibilidade de enquadramento como MEI neste ano. Essa atualização reflete a contínua adaptação das regras para melhor atender às exigências legais e administrativas do setor de micro empreendedorismo no Brasil.

MEI – Veja essa imagem em: Flickr

Quais ocupações foram excluídas do MEI?

A lista de novas exclusões inclui uma variedade de profissões. Entre as que não podem mais se registrar como MEI, destacam-se:

  • Alinhador(a) de pneus
  • Aplicador(a) agrícola
  • Arquivista de documentos
  • Balanceador(a) de pneus
  • Coletor de resíduos perigosos
  • Comerciante de fogos de artifício
  • Comerciante de gás liquefeito de petróleo (GLP)
  • Comerciante de medicamentos veterinários
  • Confeccionador(a) de fraldas descartáveis
  • Contador(a)/técnico(a) contábil
  • Dedetizador(a)
  • Fabricante de produtos de limpeza e higiene pessoal
  • Operador(a) de marketing direto

Estas profissões foram removidas em um esforço para manter as diretrizes em linha com as exigências regulatórias e garantir que apenas ocupações apropriadas possam utilizar o regime simplificado do MEI.

Como ocorrem os reajustes no valor da contribuição do MEI?

O valor da contribuição do MEI é afetado diretamente pelo reajuste do salário-mínimo, que em 2024 está fixado em R$ 1.518,00. Essa relação faz com que, neste ano, a contribuição básica suba de R$ 70,60 para R$ 75,90, que corresponde a 5% do novo salário-mínimo.

Já os MEIs caminhoneiros, que possuem uma tabela diferenciada por conta da especificidade da sua atividade, terão que arcar com uma contribuição que aumentou de R$ 169,44 para R$ 182,16, podendo variar, conforme o tipo de carga e do destino envolvido. Essa variação visa lidar com as particularidades do transporte rodoviário e seus custos associados.

MEI – Créditos: depositphotos.com / VIZAFOTO

Qual o impacto das mudanças para os microempreendedores?

Essas mudanças nas contribuições impactam diretamente o planejamento financeiro dos microempreendedores, já que os novos valores entram em vigor a partir de 20 de fevereiro. Para muitos, é crucial ajustar seus orçamentos para acomodar o aumento nas despesas mensais associados à manutenção do MEI.

A atualização das profissões permitidas também pode obrigar profissionais a reconsiderar suas classificações ou buscar alternativas legais para formalizar suas atividades, caso suas ocupações tenham sido excluídas do regime MEI.

Como os MEIs podem se preparar para essas alterações?

Para aqueles afetados pelas alterações de ocupação ou valores de contribuição, é importante manter-se informado e buscar aconselhamento adequado. Explorar outras formas de formalização e manter uma gestão financeira rigorosa são passos essenciais.

Além disso, participar de associações de classes ou grupos empresariais pode oferecer suporte adicional durante a adaptação às mudanças. Permanecer atualizado sobre novas políticas e comunicados pode ajudar a orientar decisões e manter a conformidade com as regulações vigentes.

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