Chuvas intensas e calorão: confira a previsão do tempo para esta 5ª

Apesar das altas temperaturas registradas em algumas regiões do país, as chuvas intensas ainda estão presentes na maior parte do território nacional. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu seis alertas em relação à precipitação, sendo três deles de “Perigo” e os outros três de “Perigo Potencial”.

São Paulo, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Ceará, Piauí e Maranhão devem ser impactados pelas chuvas intensas. Os avisos apontam para a possibilidade de chuva de até 100 mm/dia, ventos intensos entre 60 e 100 km/h. Além disso, tem risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

O Inmet recomenda que, em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas, e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia. Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Além destes avisos, outros três para “Perigo Potencial”, na cor amarela, de chuvas intensas, também cortam parte do mapa. Partes de todas as regiões serão afetadas. Por estes lugares, é previsto chuvas entre 20 e 30 mm/h e os ventos pode chegar a 60 km/h.

Anomalia climática

Já no Rio, o maçarico segue ligado. O Inmet apontou que a causa é uma anomalia climática: uma massa de ar quente e seco – típicas de inverno e incomum para o auge do verão – tem inibido a formação de nuvens de chuva e favorecido o aquecimento da superfície terrestre, devido à maior incidência de radiação solar. A expectativa é que o calor permaneça até, pelo menos, a próxima semana.

A situação atípica fica evidenciada pela falta de chuvas, com registros abaixo do esperado para o período, que ainda tem influência do La Niña – responsável pelas chuvas e clima mais ameno.

Mais fraco esse ano, o fenômeno não tem conseguido trazer ventos mais frescos da região amazônica, por causa “bloqueio” atmosférico quente, não só no Rio, mas em todo o Sudeste, impedindo a passagem de qualquer frente fria.

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