Quem é a cantora gospel ameaçada por dívida de R$ 1 milhão do marido

Angélica Azevedo é cantora gospel com mais de 800 mil seguidores no YouTube. Ela foi ameaçada por dois advogados para assumir um dívida de R$ 1 milhão do marido.

O homem teria feito empréstimos com empresários. O valor da dívida começou a aumentar e ele não estava conseguindo quitar o saldo devedor.
Veja o vídeo do delegado: 

Veja fotos da cantora ameaçada por advogados:

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Angélica tem mais de 800 mil seguidores em seu canal no YouTube

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Cantora gospel e deficiente visual, Angélica Azevedo, é ameaçada por advogados

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Angélica tem mais de 800 mil seguidores em seu canal no YouTube

Após a Polícia Civil de Goiás ter conhecimento do fato, os agentes da Central Geral de Flagrantes de Goiânia fizeram a prisão dos advogados na terça-feira (18/2). Os investigados foram detidos quando iam cobrar a dívida na casa da cantora, em Goiânia.

Em depoimento, Angélica Azevedo disse que ela e o marido estavam sendo vítimas de extorsão por parte de empresários e dos advogados que os representam.

A dívida

De acordo com o delegado Humberto Teófilo, o marido da cantora pediu os empréstimos para investir em minérios. Segundo ele, como garantia, a vítima teria deixado três cheques preenchidos no valor de R$ 100 mil cada um com os credores, e mais cinco cheques com os valores em branco.

O marido da cantora também contou que chegou a pagar cerca de R$ 200 mil, somente em juros, de uma dívida que não tinha fim. Até que os empresários disseram que o valor total estava em R$ 1 milhão.

Sem condições de pagar, os empresários tentaram incluir a esposa dele na dívida. Em complemento ao depoimento do marido, Angélica disse que os advogados começaram a ameaçar a liberdade dele, dizendo que ele poderia responder pelo crime de estelionato.

Ao serem presos, os advogados ficaram em silêncio. Foi arbitrada uma fiança de R$ 25 mil para cada um deles. Eles pagaram e foram liberados.

Ainda segundo o delegado, os dois vão responder por constrangimento ilegal e usura, crime conhecido como agiotagem. De acordo com ele, além dos advogados, os responsáveis diretos também serão investigados e devem responder pelos mesmos crimes.

A coluna Na Mira não conseguiu contato com a defesa dos advogados. O espaço segue aberto para eventuais posicionamentos.

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