O que Bolsonaro espera para decidir sobre 2026, segundo aliados

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez questão de reforçar nesta semana que é pré-candidato a presidente na eleição de 2026. A retórica se colocar como candidato se dá mesmo estando inelegível até 2030 e com uma denúncia contra si da Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de estado e outros quatro crimes.

Aliados dizem que tem um motivo para o ex-presidente seguir com seu nome colocado para disputar a eleição em 2026 mesmo sabendo de todos os obstáculos: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pessoas próximas ao ex-presidente afirmam que ele quer primeiro ver se Lula vai mesmo buscar à reeleição para então decidir qual estratégia vai adotar. Caso o petista tente se manter no Palácio do Planalto, a tendência é que Bolsonaro estique a corda de manter seu nome como principal nome da oposição até onde puder.

Agora, no cenário em que Lula desista de concorrer a um quarto mandato à frente do Brasil, aliados dizem que o ex-presidente também tende a abrir caminho para apoiar um nome e parar de insistir na candidatura.

O martelo ainda não está batido sobre quem Bolsonaro vai apoiar em caso de deixar a corrida. A tendência é que se a desistência partir dele até o fim do ano, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seja o escolhido.

Mas caso a decisão fique só para 2026, ganha força que o ex-presidente escolha um de seus filhos: o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

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