Petrobras e Governo Federal emitem comunicado para famílias do CadÚnico!

Petrobras e Governo Federal emitem comunicado para famílias do CadÚnico!

Uma nova iniciativa entre a Petrobras e o governo federal está abrindo portas para cerca de 20 mil pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). O objetivo é oferecer cursos de capacitação no setor de petróleo e gás, visando qualificar profissionais e atender à crescente demanda por mão de obra especializada. Essa parceria busca não apenas melhorar as oportunidades de trabalho e renda para famílias de baixa renda, mas também fortalecer o setor energético do país.

O programa, denominado Autonomia e Renda, é uma estratégia da Petrobras para implementar essa capacitação. De acordo com Marcela Levigard, gerente de Projetos Sociais da companhia, a intenção é preparar os beneficiários do CadÚnico para atuar em diversas áreas do setor, aumentando suas chances de empregabilidade. Essa ação é parte de um esforço mais amplo para integrar grupos vulneráveis ao mercado de trabalho.

Quem são os beneficiários do programa?

O CadÚnico, que possui aproximadamente 40 milhões de inscritos, é a principal ferramenta do governo para selecionar beneficiários de programas sociais. Dentro desse universo, a Petrobras está priorizando grupos como pretos e pardos, mulheres, pessoas com deficiência, trans, indígenas, quilombolas, refugiados e desempregados. As inscrições para o programa podem ser realizadas no site do Autonomia e Renda Petrobras.

Os participantes receberão uma bolsa auxílio de R$ 650, que pode chegar a R$ 858 para mulheres com filhos de até 11 anos. Essa ajuda financeira é fundamental para garantir que os beneficiários possam se dedicar aos estudos sem comprometer suas condições de vida.

Como a capacitação está sendo estruturada?

Petrobras e Governo Federal emitem comunicado para famílias do CadÚnico!
Celular com Aplicativo CadÚnico – Créditos: depositphotos.com / sidneydealmeida

A Petrobras realizou um mapeamento de suas operações para identificar as áreas com maior carência de mão de obra qualificada. A formação abrange desde funções que exigem o ensino fundamental, como caldeireiro e soldador, até cursos técnicos para quem possui ensino médio, em áreas como eletrotécnica e segurança do trabalho. Instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia estão colaborando na formatação dos cursos.

Um exemplo do impacto dessa iniciativa é Karoline Batista, aluna do curso técnico de eletrotécnica em Araucária, Paraná. Aos 28 anos, ela viu no programa uma oportunidade de voltar a estudar e sonha em trabalhar na Petrobras. Essa história reflete o potencial transformador do programa na vida dos participantes.

Quais são as expectativas para o futuro?

O programa Autonomia e Renda começou suas atividades em setembro de 2024 e já conta com 1,1 mil inscritos. As primeiras turmas se formarão em março. Um dado interessante é que 75% dos participantes são pretos ou pardos, e 60% são mulheres, das quais 45% têm filhos de até 11 anos. Isso demonstra o compromisso do programa em promover a inclusão social.

Para garantir que os profissionais capacitados encontrem oportunidades no mercado, a Petrobras incentiva o cadastro de currículos em bancos de emprego, como o Sistema Nacional de Emprego (Sine). Embora a estatal não possa exigir que empresas terceirizadas contratem apenas os formados pelo programa, há uma articulação para que essa mão de obra qualificada seja aproveitada.

Qual é o impacto regional do programa?

Os cursos são oferecidos em 47 cidades de sete estados, incluindo Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Pernambuco. Em Pernambuco, por exemplo, mais de 7,3 mil vagas estão disponíveis devido à ampliação da Refinaria Abreu e Lima. A intenção é que a capacitação de mão de obra local atenda às demandas das comunidades próximas às operações da Petrobras.

No radar da empresa está a expansão do programa para o Amapá, em preparação para a exploração de petróleo na Margem Equatorial. A expectativa é que, com a liberação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a região não dependa de trabalhadores de fora.

Em suma, a parceria entre a Petrobras e o governo federal é um passo significativo para a capacitação profissional no Brasil, oferecendo novas oportunidades para grupos vulneráveis e fortalecendo o setor de petróleo e gás. A iniciativa não apenas promove a inclusão social, mas também atende às necessidades de um mercado em expansão.

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