‘Assassino Canibal’ ganha direito a regime condicional uma década após crime brutal

Após o homicídio, ele removeu partes do cérebro de Gonzalez, um de seus globos oculares e outros órgãos. Depois de lavar esses tecidos com saquê, ele os consumiu em um cemitério

Tyree Smith, conhecido como “Assassino Canibal” pela imprensa americana, recebeu na sexta-feira (21/2) o direito à liberdade condicional após passar uma década internado em instituições psiquiátricas. O caso, ocorrido em Connecticut, ganhou grande repercussão nos Estados Unidos devido à brutalidade do crime, no qual Smith matou e consumiu partes do corpo de um sem-teto.

A decisão foi tomada pelo Conselho de Revisão de Segurança Psiquiátrica e permitirá que Tyree deixe o Connecticut Valley Hospital, em Middletown, para passeios supervisionados, conforme reportado pela emissora WFSB.

Reabilitação e avaliação psiquiátrica

Tyree Smith foi diagnosticado com esquizofrenia e, segundo seus médicos, está totalmente reabilitado. A psiquiatra forense Caren Teitelbaum afirmou que a medicação controlou os sintomas da doença e transformou Smith em uma figura positiva dentro da instituição.

“Para citar o diretor de lá, ele é uma alegria. Ele é considerado um apoio para as outras pessoas de lá”, declarou Teitelbaum. “Depois que ele se estabilizou, ele era uma presença realmente calmante para outros pacientes”, acrescentou.

Crime brutal e julgamento

Em 2013, Smith foi sentenciado a 60 anos de internação no Connecticut Valley Hospital após ser considerado inocente por insanidade no caso do assassinato e canibalização de Angel Gonzalez, de 43 anos, em 2011. O crime ocorreu dentro de uma casa abandonada em Bridgeport, onde Smith atacou a vítima com um machado.

Após o homicídio, ele removeu partes do cérebro de Gonzalez, um de seus globos oculares e outros órgãos. Depois de lavar esses tecidos com saquê, ele os consumiu em um cemitério.

Repercussão política e familiar

A liberação condicional de Smith causou revolta entre políticos republicanos. O senador estadual Paul Cicarella expressou preocupação com a decisão e questionou a segurança da comunidade.

“Assassinato, canibalismo e soltura na mesma sentença… isso é um problema. Isso é preocupante para mim”, declarou Cicarella à WFSB.

A cunhada da vítima, Talitha Frazier, também se opôs fortemente à decisão, manifestando dúvidas sobre a reabilitação de Smith.

“Como sabemos realmente que ele não fará isso de novo?”, questionou durante a audiência, conforme reportado pelo CTPost. “Ele não tinha remorso por matar Angel”, acrescentou.

A polêmica decisão reacendeu o debate sobre a liberação de pacientes psiquiátricos considerados perigosos e a segurança da sociedade frente a casos extremos como esse.

Do Ver-o-Fato, com informações do extra.globo

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