Homem sequestra, estupra, acorrenta pelo pescoço e raspa o cabelo de vítima

Uma mulher de 27 anos conseguiu escapar de um cativeiro horripilante após ser mantida por três meses em um porão na vila de Sirem, região de Louny, na República Tcheca. A vítima era torturada, estuprada e forçada a comer e beber em uma tigela de cachorro pelo caminhoneiro Karel N., de 40 anos, que agora está preso.

O pesadelo da jovem chegou ao fim na madrugada de 16 de fevereiro, por volta das 3h, quando Karel N. não estava em casa. Aproveitando a oportunidade, a vítima conseguiu se libertar e buscar ajuda dos vizinhos.

“Ela não tinha cabelo e tinha uma corrente grossa com um cadeado enorme em volta do pescoço. Ela era só pele e ossos”, relatou uma moradora ao jornal tcheco “Mlada Fronta Dnes”, que prestou auxílio à mulher em choque. “Ela disse que ele raspou a cabeça dela e raramente lhe dava algo para comer, apenas às vezes um pouco de pão e água em uma tigela, como um cachorro”, completou a testemunha.

O caso remete ao chocante crime de Josef Fritzl, conhecido como “o monstro de Amstetten”, que manteve a própria filha em cativeiro por anos na Áustria, abusando dela repetidamente.

Investigações revelaram que Karel N. conhecia a vítima e era considerado “sociável” pelos vizinhos. No entanto, a mídia tcheca também descobriu que ele já havia mantido outra mulher em cárcere privado e a abusado brutalmente em uma casa em Kryry, também em Louny.

Na ocasião, Karel N. atraiu a vítima, uma mulher de 22 anos desempregada, com a promessa de um emprego. No entanto, ele a manteve em cativeiro, usando uma máscara de cabeça de cachorro, acorrentando-a e aplicando choques elétricos.

“Ela foi mantida de forma torturante, pode-se até dizer torturada de várias maneiras, e sua dignidade humana foi humilhada. Houve também uma certa forma de abuso sexual”, declarou Hana Bachova, presidente do Tribunal Distrital de Louny, à CNN Prima News.

A vítima anterior conseguiu escapar após um dia de terror, e Karel N. foi condenado a três anos de prisão, mas foi libertado antes do prazo em 2022, após um recurso.

Agora, Karel N. aguarda julgamento pelo novo crime, enquanto a vítima de 27 anos se recupera do trauma.

Do Ver-o-Fato, com informações do extra.globo

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