Príncipe Harry dá alfinetada em Trump e Elon Musk em evento nos EUA

O príncipe Harry pareceu dar uma alfinetada em Donald Trump e Elon Musk durante uma participação surpresa no Upfront Summit, em Los Angeles, nessa quinta-feira (27/2), logo após uma reunião entre o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, e o presidente dos Estados Unidos.

Na ocasião, Harry compartilhou com o público presente como ele vem investindo seu dinheiro ao longo dos cinco anos desde que abandonou os deveres reais. Mas, em seguida, o caçula de Charles desviou o assunto para a política e falou que bilhões de pessoas estavam experimentando o “efeito prejudicial” quando a “moral básica e a empatia são abandonadas em favor do poder e do controle”.

“Agora, este seria um ótimo momento para falar sobre como uma doença na liderança em vários setores — da política à tecnologia — pode ter um efeito prejudicial em milhões, se não bilhões, de pessoas”, disse.

“Quando o serviço aos outros é sacrificado por ganho pessoal. Quando a moral básica e a empatia são abandonadas em favor do poder e do controle. Mas não vou entrar em tudo isso agora”, continuou.

A declaração do príncipe ocorreu logo após a audiência de Starmer e Donald Trump na Casa Branca, na qual o primeiro ministro britânico tentou pressioná-lo a se comprometer com um “apoio” militar na Ucrânia e poupar o Reino Unido de tarifas.

Imagem colorida e Trump e premier britânico - Metrópoles
Keir Starmer e Trump

Harry não especificou o alvo de suas críticas, mas os comentários deram a entender que ele estava se referindo a figuras como Donald Trump e Elon Musk. Isso inclui pedir que “aqueles com posições de influência” ajudem a combater a “desinformação” nas redes sociais durante os protestos de extrema direita no Reino Unido, que alguns interpretaram como um ataque ao proprietário do X.

O duque de Sussex também usou o discurso no Upfront Summit para frisar que “nunca lhe foi permitido votar” em eleições, mas que experimentou “o poder de servir em primeira mão”.

“Não sou alguém que fica preso na divisão entre visões de esquerda ou direita, nem encurralado pela crença no azul ou vermelho. Caramba, nunca me deixaram nem votar!”, expôs.

“Desde meu papel institucional viajando pelo mundo até minha década de serviço militar, vi em primeira mão o poder de servir aos outros”, declarou. “Minhas experiências pessoais no exterior me ensinaram que quando você coloca os outros em primeiro lugar, você constrói sistemas mais fortes e sustentáveis. Isso é verdade da Nigéria ao Nepal, e de Sydney a Santa Barbara”, acrescentou.

Conflitos entre Trump e Harry

A relação de Harry e Meghan Markle com o atual presidente dos EUA é bastante conturbada. Durante uma entrevista em 2016, a ex-atriz, que apoiou Biden nas eleições, descreveu Donald Trump como “divisivo e misógino”. Já o líder de governo a apelidou de “terrível”.

Meghan e Harry
Meghan e Harry

Na campanha presidencial pelo comando da Casa Branca, Donald Trump chegou a ameaçar o príncipe Harry de deportação por uma possível omissão quanto ao uso de drogas na documentação do visto estadunidense. Em declaração ao portal New York Post em 7 de fevereiro, o presidente voltou a falar sobre a situação do duque de Sussex.

Em um artigo publicado no jornal, a colunista Miranda Devine destacou que o príncipe Harry “pode respirar livremente em Montecito [cidade da Califórnia]”. “O presidente Donald Trump descartou a possibilidade de deportar o autoexilado membro da realeza britânica”, salientou a jornalista.

Ao portal, Trump comentou que “não está mais interessado em expulsar” o príncipe Harry dos EUA: “Não quero fazer isso. Vou deixá-lo em paz”.

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