Íntegra de entrevista do presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo

O presidente nacional do PDSB, Marconi Perillo, concedeu entrevista exclusiva ao Metrópoles, na terça-feira (25/2). Perillo falou sobre ambições políticas, eleições presidenciais em 2026 e do futuro da legenda diante da cláusula de barreira, mecanismo legal que firma um número mínimo de votos que os partidos precisam alcançar nas eleições à Câmara de Deputados para ter direito a fundo partidário e tempo de TV.

Veja a entrevista completa:

Leia a íntegra da entrevista:

Metrópoles: Presidente, primeiro nós queremos saber o futuro do PSDB. No meio político tem se conversado muito sobre isso, se o partido vai fazer algum tipo de incorporação, fusão, se há algum outro caminho, uma federação. Nesse momento, o que o senhor tem conversado e em que caminho tem andado este assunto?

Marconi Perillo: O PSDB completou 35 anos de história e de uma história muito bem contada. É um dos partidos que têm um dos maiores legados no país nos últimos 50 anos. Seguramente foi o partido que mais fez pelo Brasil, não só no governo FHC (Fernando Henrique Cardoso), mas também nos governos estaduais e prefeituras espalhados pelo país inteiro. Nós governamos 18 estados ao longo desse período de fundação do PSDB, De 89 para cá, e além de termos criado o plano Real e acabado com a inflação, nós criamos toda a política de telefonia que levou telefone na mão de todo brasileiro, Lei de Responsabilidade Fiscal, medicamentos genéricos e uma série de mudanças que foram muito importantes para o Brasil contemporâneo, para o Brasil moderno de hoje.

Então, é um partido que tem uma história. Essa história não pode acabar. E o que nós estamos defendendo é que o PSDB continue, mesmo que tenha que fazer um movimento, talvez através de uma fusão com um partido que seja mais próximo em termos ideias em termos de conceitos e programa, considerando a necessidade de termos um programa ainda mais arrojado, candidato a presidente da República e candidatos aos governos estaduais e às assembleias, Câmara Federal e Senado. Então, a gente está nesse momento conversando. Fomos procurados por todos os partidos, à exceção dos mais radicais. Todos os partidos do Centro Democrático nos procuraram. Nós conversamos, estamos colocando sempre essa preocupação em relação às ideias, ao programa e à nossa história, que precisa ser preservada também.

Eu diria que nos próximos dois, três meses, certamente nós tomaremos uma decisão no sentido possivelmente de uma fusão. Mas há também a possibilidade de ampliarmos a nossa federação, que hoje existe com o (partido) Cidadania, que já foi também decidido pelo cidadania, que não vai continuar conosco. Então, a probabilidade maior é de uma fusão. Mas continuando com as nossas premissas, com o nosso ideário e continuado enquanto partido.

Metrópoles: E por falar em premissa, o senhor até deixou claro aqui que uma das intenções do partido é ter a condição de lançar um candidato à Presidência da República nas próximas eleições. Nessas negociações. Além disso, quais são esses outros limites e como conciliar esses interesses ideológicos que cada partido tem?

Marconi Perillo: O PSDB tem quadros históricos, fundadores, quadros da primeira, da segunda e da terceira geração, que são os atuais governadores, muito expressivos, vários ex-governadores, ex-prefeitos de capitais e cidades importantes. Nós temos uma plêiade de ex-presidentes do partido, que são também lideranças muito fortes a nível nacional. E essas pessoas todas estão sendo consultadas em relação ao que fazer, com quem fazer, que programa levar adiante, que ideário levar adiante e, principalmente, com quem que a gente vai como candidato a presidente da República.

Na minha opinião, está muito claro que o brasileiro começa a se cansar dessa polarização, dessa radicalização entre um extremo e o outro, porque os resultados que estão aparecendo, após essa polarização são muito pífios, muito ruins para o brasileiro. A inflação começa a voltar e a gente está alertando há muito tempo que a política econômica do Lula é é uma política econômica desastrosa.

Também temos as nossas críticas em relação ao negacionismo anterior e a uma série de equívocos do governo Bolsonaro. E à medida que isso vai acontecendo, o tempo vai passando, vai ficando cada vez mais claro, que a gente precisa no Brasil de um líder ou uma líder que possa dialogar com os com os extremos, que possa dialogar com a direita, com a esquerda, com o centro, e em cima de um programa que efetivamente possa entregar resultados à nação.

Nós somos um país de enormes potencialidades, enormes riquezas naturais, no agro muito forte, com indústrias que se constituíram ao longo de décadas e que hoje sofrem especialmente com a política de juros.

Metrópoles: Mas aí, qual o nome que tem essas qualidades?

Marconi Perillo: Nós temos hoje no PSDB o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, que é um líder muito preparado e que é dessa terceira geração. Depende com quem a gente vai andar. Se lá tiverem outro nome, a gente vai colocar esses nomes à mesa. Mas o importante é que a gente tenha e é isso que a gente quer, esse é o nosso foco, um candidato que possa galvanizar a esperança e um bom projeto para o país.

Metrópoles: O senhor colocou as qualidades que o senhor enxerga e eu acredito, eu partido também em relação ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Mas ele, como já tem um tempo na política, acaba-se tendo algumas críticas também. Todos políticos, quando vão construindo o seu legado, eles acabam carregando isso junto. No caso do governador, uma das críticas feitas foi sobre quando da crise das enchentes, o fato de ele ter conhecimento de um relatório que daria uma noção de um maior gravidade em relação a tudo o que aconteceu e também de cortes que foram feitos em relação à prevenção a desastres naturais. O senhor entende que isso fragiliza ele? De que forma?

Marconi Perillo: Olha, o Eduardo já explicou isso sobejamente, fartamente. Já contou como é que essas circunstâncias se deram e, mais do que isso, ele foi capaz de apresentar, depois de discutir amplamente com a sociedade gaúcha, um amplo plano de resiliência e de reconstrução do Estado. E nesse momento ele está inteiramente dedicado a isso, e com muita competência, com auxílio das universidades, da academia, com auxílio das instituições empresariais, enfim, eu acredito que eu já sou de uma geração mais velha.

Eu sou da segunda geração de tucanos. Eu apostei muito minhas fichas no Eduardo, porque vejo nele uma pessoa íntegra, correta, qualificada e que não é demagogo. Ele é uma pessoa que é muito autêntica. Eu acho que o Brasil também está precisando de políticos que não sejam demagogos. Tem demagogia demais e solução de menos.

Metrópoles: E já que a gente está falando de 2026, como que fazer para quebrar essa polarização que já vem de um bom tempo, inclusive no passado era uma polarização PT, PSDB e agora a gente tem uma esquerda e uma direita muito polarizadas no Brasil, como furar esse bloqueio?

Marconi Perillo: Você fura com um bom candidato e com um bom programa, credibilidade, confiança. Na política não há nada mais importante do que a confiança. Se a gente apresenta um bom candidato no Centro Democrático Democrático, capaz de fazer uma boa aliança, capaz de apresentar um bom um bom projeto pro país, ele acaba sendo o polo. Quer dizer, você quebra a polarização quando alguém que não está no polo atual entra e passa a ser o polo, passa a fazer o contraditório com o outro lado.

Eu acho que nós temos no centro democrático políticos capazes de chegar e quebrar essa polarização. No nosso caso, juntando a pessoa de centro, de centro direita, às vezes até de centro esquerda e apresentando um bom projeto, liberal na economia, um projeto consistente em relação a ajustes fiscais, para dar um bom embasamento econômico, um plano macro estruturante, um plano que inclua fundamentos econômicos como os que a gente teve lá atrás na formulação do Plano Real. E que possa dar garantias ao Brasil no sentido de crescer sem sobressaltos, sem sustos como os que agora a gente está passando. O Banco Central foi obrigado a elevar as taxas de juros para tentar segurar a inflação. Quer dizer, é o gato correndo atrás do rato. E as coisas vão ficando pior a cada dia, porque não há uma política consistente. Não adianta só ter política social. A política social que a gente tem não é uma política social consistente também. É necessário o apoio social que garanta auxílio a quem está passando fome, mas que garanta principalmente empregabilidade.

É preciso não deixar as indústrias quebrarem, não deixar o comércio quebrar. E para isso, é fundamental que você tenha uma política fiscal rigorosa, forte, consistente, porque se a política fiscal começa a ruir, como está acontecendo agora, os juros precisam ser aumentados, porque senão a inflação chega. Então, se a gente consegue apresentar um político ou um candidato que tenha condições de levar adiante um bom projeto, um bom plano de metas, com certeza esse candidato, na minha opinião, vai polarizar e pode ganhar, vencer e fazer um bom governo.

Metrópoles: Voltando a falar um pouquinho sobre o futuro do PSDB, quem quiser fazer uma aposta para qual rumo vai o partido, colocar as fichas no PSD de Gilberto Kassab é uma boa aposta?

Marconi Perillo: Há uma dificuldade em relação ao PSD de Kassab, embora eu seja amigo e admirador dele, é que para ele o importante é fazer uma incorporação. A base do partido não quer incorporação, quer uma fusão. Então, há essa dificuldade. Com o MDB, também há uma boa convergência com o (presidente nacional do MDB), Baleia (Rossi), com o (ex-presidente Michel) Temer, com tantos outros líderes. Mas o MDB também é um partido que hoje é de médio para grande.

Precisa ver se é possível a fusão. A gente já conversou algumas vezes. Também já conversamos com republicanos e estamos conversando com o Podemos, que hoje, do ponto de vista de Senado e Câmara, é mais ou menos semelhante a nós. Eu apostaria se essa decisão fosse hoje, Eu diria que as condições são maiores em relação ao Podemos.

Metrópoles: Um processo como esse, ele requer conciliar interesses. A gente tem o exemplo, o senhor mesmo tem falado em algumas entrevistas recentes que a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), tem interesse em um outro rumo político, uma aproximação talvez maior com o governo Lula. E isso aí, aparentemente, não se encaixa nos projetos do PSDB. E a gente tem as premissas de outros partidos com os quais o senhor conversa, que vão tentar conciliar todos esses interesses. Como chegar a um denominador comum para fazer com que isso torne o partido mais forte, não o enfraqueça?

Marconi Perillo: A Raquel já está sinalizando o desejo de estar num partido mais próximo ao governo (do presidente) Lula há muito tempo, não é de agora. Desde 2023 que ela já sinaliza assim. Ela sempre teve o apoio do partido. Duas vezes prefeita de Caruaru, governadora, agora, nas eleições municipais. O partido nunca faltou a ela, mas ela tem demonstrado assim incômodo por conta do fato de o PSDB manter-se coerente com a sua história.

O PT sempre foi o nosso principal antagonista. Nós continuamos a ser. O PSDB, aliás, paga um preço por ser coerente. Perdeu quadros, perdeu figuras importantes, porque a gente continuou na nossa linha. Nós temos um rumo, nós temos um propósito, que é de apresentar ao Brasil, um projeto que não é esse que está aí. Ela está tomando essa decisão, aliás, ela até foi muito correta comigo nos últimos meses, porque ela esperou que nós pudéssemos avançar em relação à possibilidade, por exemplo, de uma convergência com o PSD.

Mas, segundo ela, o tempo está se esgotando e, pelo que eu estou vendo na imprensa, ela já até defendeu uma data de filiação ao PSD. A vida do PSDB vai seguir. Nós somos partido resiliente, um partido que ao longo do tempo lutou muito para mudar o Brasil e ajudamos a mudar qualitativamente muitas frentes. Nós vamos continuar enquanto partido, dando a nossa contribuição ao país, às pessoas, com ideias, com projetos e, com certeza, com candidatos consistentes também à Presidência.

Metrópoles: O senhor fala que o PSDB paga um preço por ter mantido uma coerência. Mas olhando essa história do partido, que fez com que chegasse nesse momento, por uma mudança na legislação política eleitoral do Brasil, o partido é pressionado por uma cláusula de barreira, possivelmente até o início do ano que vem, a tomar um outro rumo. O senhor entende que houve equívocos nos últimos anos? Quais foram?

Marconi Perillo: O partido é feito de acertos e de erros. Ao longo do tempo, ao longo desses 35 anos, nós acertamos muito e erramos muito também. Para você ter uma ideia, o partido quase embarcou no governo Collor lá atrás, por maioria de um voto na executiva nacional, o partido não apoiou ou participou efetivamente do governo Collor. Teria sido um equívoco. O partido se equivocou ao defender a estatização depois do governo FHC, em 2006. Também se equivocou em algumas coisas.

Em 2018, e o equívoco maior, na minha opinião, foi em 2022, quando nós deixamos de ter candidato a presidente da República. Foi a primeira vez em toda a história, desde a redemocratização do país.

Metrópoles: E olhando para o futuro de Marconi Perillo, o senhor já foi governador do Estado, e as próximas eleições não deve ter o atual governador Ronaldo Caiado na disputa, mas terá um nome da base dele e do outro lado abre-se espaço para uma oposição. O senhor vai colocar o nome à disposição?

Marconi Perillo: Eu acho que está muito cedo ainda. Eu tenho dito e quero reafirmar aqui que nós não vamos ficar em Goiás sem ter um candidato de oposição. Nós teremos, com altivez, com bom projeto, com boas propostas, boas ideias. Isso é salutar para a democracia e salutar para um estado que ganhou importância como o nosso. Quando eu cheguei ao governo 98, nós tínhamos um Produto Interno (PIB) de R$ 17 bilhões.

Eu deixei o governo com R$ 300 bilhões. O Estado de Goiás tinha 3 milhões e pouco de habitantes, hoje tem 7,5 milhões. É um dos estados mais modernos e mais respeitados do país. Então, é preciso que esse estado apresente alternativas de governança para a sociedade. E, nesse sentido, eu vou estar muito presente no Estado, conversando com outras lideranças que também têm esse desejo de representar a oposição, para que, na hora certa, a gente possa definir o que fazer e o caminho a seguir.

No meu caso, eu estarei à disposição para contribuir como sempre contribuí. Eu sempre fui, desde 1990 que eu sou candidato a cada quatro anos, deputado, governador, senador, sempre procurando apresentar ideias e projetos consistentes para o estado. E quando no governo ou no Legislativo eu sempre procurei também deixar a minha marca com ações concretas. E diria que quem decide destino de político é o povo.

E isso se dá através de pesquisa. Lá adiante nós vamos avaliar o seguinte, se as pessoas, uma boa parte da população quer que eu volte a disputar uma eleição ou não. E vai ser assim, não pode ser diferente. O político só tem que entrar em campo se há uma base de apoio, se há, por exemplo, pesquisas que indiquem que há uma possibilidade e que há um desejo de que suas ideias sejam colocadas a serviço da população. Então, eu vou com uma pessoa disciplinada, avaliar nas pesquisas qualitativas, quantitativas o que as pessoas estão querendo. Se eu chegar à conclusão que é importante a minha participação, essa participação vai acontecer.

Metrópoles: Voltando a falar da sua história, acabou de dizer pra gente que colocou seu nome à disposição em disputas desde 1990. E aí o senhor tinha inclusive uma marca que era de poder dizer que nunca havia perdido nenhuma eleição. Isso foi verdade durante muitos anos. Mas no último pleito o senhor foi candidato, as pesquisas indicavam boas chances de o senhor voltar ao Senado do país e acabou tendo, foi entendido por algumas pessoas como uma reviravolta ali nos últimos dias. O que o senhor entende que aconteceu?

Marconi Perillo: Bom, em primeiro lugar eu queria dizer o seguinte. Eu ganhei várias eleições seguidas e eu tinha alguns amigos em Brasília que eram senadores, que diziam: ‘Perillo você tem que perder a eleição. Um político só é completo quando perde a eleição, porque você vai conhecer o outro lado da moeda’. Eu acho que foi muito importante ter perdido eleições.

Eu perdi duas: em 2018 houve uma violência política em relação a mim desmedida. A violência foi tão grande, o absurdo foi tão grande que todo aquele processo foi anulado. Não foi arquivado, foi anulado pela Justiça. E depois, agora em 2022 também, naquela época eu estava na frente, e agora, liderando as pesquisas, houve um outro tipo de problema ou de desafio que me fez derrotado, que foi a polarização entre o Lula e o Bolsonaro.

Eu não estava nem em um polo nem no outro. E também não tinha candidato a governador. Eu fui meio que sozinho para a eleição. Eu fui bem votado. Sou muito grato a mais de 600.000 votos que tive.

Metrópoles: O senhor acha que ter ido sozinho foi um equívoco ou não?

Marconi Perillo: Não tinha. Não tinha como também fazer diferente. O PSDB apoiou a candidatura da Simone Tebet à presidência, e lá em Goiás o MDB estava com Caiado. Então, eu não tinha para onde ir, nem à direita, nem à esquerda, nem no centro. Eu fiquei sozinho com os meus companheiros, com os eleitores que sempre acreditaram em mim. Mas a polarização no finalzinho da eleição falou mais alto.

E aí muita gente deixou de votar em mim porque quis votar no candidato que estava com Lula ou no candidato que estava com o Bolsonaro, que era o Wilder (Morais), que ganhou a eleição. Ele era o quarto, faltando dois, três dias para as eleições e venceu. Faz parte da democracia. Eu respeito, desejo muito boa sorte para ele. E eu continuei a minha luta, a minha jornada.

Metrópoles: Há pessoas que fazem críticas ao fato de o senhor não morar mais em Goiás. Como o senhor responde a esses pontos? O senhor não disse que pensa em se colocar como candidato, mas de olhar os anseios do povo. Como que o senhor pensa uma resposta para esses questionamentos?

Marconi Perillo: Essa é uma distorção, equívoco maior ainda. Eu tenho residência fixa em Goiás, em Goiânia, eu moro lá, eu tenho escritório fixo em Goiás. Agora, eu trabalho, presto consultoria em vários cantos do país. Eu tenho também residência em São Paulo, tenho que permanecer aqui em Brasília no mínimo uma vez por semana, porque eu sou presidente nacional de um partido e ando o Brasil todo como presidente nacional do PSDB.

Então, é uma vida de muito trabalho, de muitas viagens e nem por isso eu deixo de estar presente, permanente, em Goiás. Todas as semanas eu estou em Goiás, no mínimo três dias. Estou lá no meu escritório atendendo, visito uma instituição, ajudo outras instituições, discuto com grupos que precisam, às vezes de uma conversa, um diálogo comigo. Enfim, eu não deixo em hipótese alguma o meu estado. Eu sou nesse aspecto muito conservador. Eu sou goiano do pé rachado, amo o meu estado e sou tão conservador que eu comecei a votar em Palmeira de Goiás, a cidade onde eu vivi a minha infância e voto até hoje lá em Palmeiras. Eu nunca deixei de comparecer a uma eleição na minha cidade de Palmeiras. Então, eu voto na minha cidade.

Eu moro na minha outra cidade, que é Goiânia, que é a cidade onde eu nasci mesmo, onde minha mãe deu à luz. Então, quem fala isso, às vezes fala até por maldade. E esse tipo de comentário infelizmente existe, você está certo ao perguntar, mas eu tenho residência fixa em Goiânia e vou continuar lutando por Goiás enquanto eu tiver forças.

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