MARABÁ – “Ela morreu no banco, porque não tinha maca”: família denuncia hospital

A morte de Raylane dos Santos de Oliveira, de 30 anos, no Hospital Municipal de Marabá (HMM), gerou revolta entre familiares e amigos, que realizaram um protesto na tarde desta sexta-feira (28) na sede do Ministério Público. Eles exigem que as causas da morte sejam investigadas e, caso seja comprovada negligência, que os responsáveis sejam punidos.

Raylane faleceu na madrugada da última quarta-feira (26), e sua família acredita que houve falhas no atendimento médico. Um Boletim de Ocorrência já foi registrado na Polícia Civil, e os parentes pedem acesso ao prontuário da paciente e às imagens das câmeras de videomonitoramento do hospital, que, segundo eles, podem comprovar a negligência no atendimento.

Durante a manifestação, Fernando Oliveira Guido, primo da vítima, deu um relato emocionado ao jornal Correio de Carajás sobre o momento da morte de Raylane. “A gente fica nervoso porque foi um descaso com minha prima; ela acabou morrendo naquele banco duro porque não tinha maca; e eles só vieram dar atenção quando não tinha mais jeito”, disse, visivelmente abalado.

Outro primo da vítima, David Oliveira, cobrou providências das autoridades municipais sobre a situação do HMM. “O hospital está com uma negligência total; pessoas caídas pelo chão, as salas superlotadas; não tem um lugar confortável para as pessoas chegarem e serem atendidas como tem que ser”, afirmou.

Familiares da jovem denunciam suposta negligência no atendimento à Raylane e cobram respostas para a morte dela

Exigência por transparência

A família de Raylane insiste na obtenção de documentos e registros que possam esclarecer as circunstâncias da morte. Para eles, a transparência nesse caso é essencial para que outras vidas não sejam perdidas por possíveis falhas no atendimento médico.

Em resposta às denúncias, a Prefeitura de Marabá afirmou que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) irá fornecer as informações necessárias assim que for notificada oficialmente. Além disso, a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) informou que uma auditoria interna já foi iniciada para apurar os fatos.

O caso segue sendo acompanhado por familiares, advogados e autoridades, e a expectativa é que as investigações tragam respostas sobre a morte de Raylane e, se comprovada a negligência, que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.

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