Cavalos do PCC apreendidos pela PF valem R$ 3 milhões. Entenda

Na última sexta-feira (28/2), a Polícia Federal (PF) realizou a apreensão de dois cavalos em um haras de Indaiatuba, no interior de São Paulo (SP), que perteciam à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo as investigações, os cavalos estariam avaliados em R$ 3 milhões e seriam da raça Quarto de Milha. Confira o vídeo.

A raça equina é considerada a mais veloz do mundo em corridas de curta distância. De origem norte-americana, os cavalos Quarto de Milha chegaram ao Brasil na década de 1950. Entre as principais características estão a velocidade, agilidade e capacidade de parar bruscamente, além da inteligência e comportamento dócil (o que facilita serem domados). Esteticamente, focinho pequeno e narinas grandes são diferenciais.

A apreensão faz parte de uma operação da PF que visa investigar um esquema de tráfico internacional de drogas operado pelo PCC em conluio com a máfia italiana. A ação realizada é desdobramento da Operação Mafiusi, deflagrada em 10 de dezembro de 2024.

Segundo a corporação, ocorreram novas movimentações suspeitas quando os criminosos foram lavar o dinheiro. Os alvos da ação estão ligados a operadores financeiros e a um dos líderes do PCC.

Caso antigo

Em 2022, integrantes de uma célula brasiliense ligada ao PCC foram alvo da Operação Facção. De acordo com as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o dinheiro obtido com o tráfico de cocaína foi lavado com a compra de pelo menos 30 cavalos da raça Mangalarga Marchador.

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Dois cavalos avaliados em R$ 3 milhões foram apreendidos

Relógios da marca Rolex também foram apreendidos
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