Família reconheceu jovem decapitada em SP pelas tatuagens e piercing

São Paulo — A família reconheceu o corpo de Vitória Regina de Souza, adolescente desaparecida desde 26 de fevereiro, por conta de tatuagens no braço e na perna, e um piercing no umbigo. A jovem foi encontrada decapitada na tarde desta quarta-feira (5/3), em uma área rural de Cajamar, na região metropolitana de São Paulo.

Segundo o delegado responsável pela investigação, Aldo Galiano Junior, a adolescente foi “muito machucada” e a cabeça dela foi encontrada raspada, no local onde o corpo estava. Ela teria sido vítima de tortura.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o corpo estava em avançado estado de decomposição e o caso segue sendo investigado.

Imagem colorida de Vitória Regina Souza, desaparecida. Metrópoles
Vitória está desaparecida desde a última quinta-feira (28/2)

Desaparecida após notar suspeitos

Vitória desapareceu quando voltava do trabalho. Imagens de câmeras de segurança mostram a jovem chegando a um ponto de ônibus e, posteriormente, entrando no transporte público.

Veja:

 

Antes mesmo de entrar no coletivo, a adolescente enviou áudios para uma amiga nos quais relatou a abordagem de homens suspeitos em um carro, enquanto ela estava no ponto de ônibus.

“Passou uns caras no carro e eles falaram: ‘e aí, vida? tá voltando?’. Vou ficar mexendo no celular, não vou nem ligar pra eles”

Nos prints da conversa, a adolescente afirma que outros dois homens estavam no mesmo ponto de ônibus e que lhe causavam medo.

Em seguida, ela entra no ônibus e diz que os dois subiram junto com ela no transporte público — e um sentou atrás dela.

Veja as mensagens:

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Jovem mandou mensagem assustada para a amiga antes de sumir

Vitória diz que dois meninos estavam lhe assustando e que entraram no mesmo ônibus que ela
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Jovem mandou mensagem assustada para a amiga

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Jovem mandou mensagem assustada para a amiga antes de sumir

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Vitória diz que dois meninos estavam lhe assustando e que entraram no mesmo ônibus que ela

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Por fim, Vitória desce do transporte público e caminha em direção a sua casa, em uma área rural de Cajamar. No caminho, ela enviou um último áudio para a amiga, dizendo que os dois não haviam descido junto com ela. “Ta de boaça”.

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