Compra de fósseis raros de dinossauros vira febre entre bilionários

Os fósseis de dinossauros se tornaram objetos de desejo entre bilionários, que investem fortunas para garantir peças raras em leilões. Estrelas de cinema, empresários e investidores disputam esses itens, que chegam a superar o valor de pinturas famosas.

Em 2023, o financista Ken Griffin pagou R$ 262 milhões por um estegossauro de 150 milhões de anos. O esqueleto, chamado Apex, tem 254 ossos e o tamanho de um ônibus. Ele foi emprestado ao Museu Americano de História Natural, em Nova York (EUA).

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Esqueleto fossilizado de um Tiranossauro rex arrematado por R$ 187 milhões em 2020

Estegossauro Apex, de 150 milhões de anos, arrematado em leilão por R$ 262 milhões
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O maior esqueleto de dinossauro já leiloado na França, com 22 metros de comprimento

Michel Stoupak/NurPhoto via Getty Images

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Esqueleto fossilizado de um Tiranossauro rex arrematado por R$ 187 milhões em 2020

Spencer Platt/Getty Images

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Estegossauro Apex, de 150 milhões de anos, arrematado em leilão por R$ 262 milhões

Alexi Rosenfeld/Getty Images

Atores como Nicolas Cage e Leonardo DiCaprio também já entraram em disputas por fósseis.

Cage venceu um leilão ao pagar R$ 1,6 milhão por um crânio de Tiranossauro Bataar, mas devolveu a peça à Mongólia após descobrir que vinha de uma origem ilegal.

Fósseis também têm compradores anônimos

Nem todos os fósseis vão para coleções particulares. Em 2020, um comprador anônimo arrematou o Tiranossauro rex “Stan” por R$ 187 milhões. O esqueleto foi cedido ao Departamento de Cultura e Turismo de Abu Dhabi e será exposto ainda este ano em um museu de luxo.

O mercado de fósseis continua em alta, movimentando cifras milionárias e despertando debates sobre a posse de relíquias da pré-história. Enquanto alguns exemplares ganham espaço em museus, outros seguem como troféus exclusivos de colecionadores.

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