Desfile das campeãs do Carnaval de SP levanta o Anhembi. Veja imagens

São Paulo — Nove escolas de samba retornaram ao Sambódromo do Anhembi entre a noite de sábado (8/3) e a madrugada deste domingo (9/3) para o desfile das escolas de samba campeãs do Carnaval de São Paulo de 2025.

Apresentaram-se as cinco primeiras colocadas do Grupo Especial (Rosas de Ouro, Acadêmicos do Tatuapé, Gaviões da Fiel, Mocidade Alegre e Camisa Verde e Branco), as duas primeiras do Grupo de Acesso 1 (Tom Maior e Mocidade Unida da Mooca) e as duas primeiras do Grupo de Acesso 2 (Pérola Negra e Camisa 12).

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Escola de Samba Tom Maior no desfile das escolas campeãs 2025

Escola Camisa Verde homenageou cantor Cazuza
Escola Gaviões da Fiel no desfile das campeãs 2025
Sabrina Sato desfila para Gaviões da Fiel
Escola de Samba Rosas de Ouro no desfile das campeãs 2025
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Escola de Samba Tom Maior no desfile das escolas campeãs 2025

Paulo Pinto/Agência Brasil

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Escola de Samba Tom Maior no desfile das escolas campeãs 2025

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Escola Camisa Verde homenageou cantor Cazuza

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Escola Gaviões da Fiel no desfile das campeãs 2025

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Sabrina Sato desfila para Gaviões da Fiel

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Escola de Samba Rosas de Ouro no desfile das campeãs 2025

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Escola de Samba Rosas de Ouro no desfile das campeãs 2025

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Acadêmicos do Tatuapé no desfile das escolas campeãs

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Abrindo os desfiles das escolas campeãs, a Camisa 12 homenageou o Alafim de Oió, em referência ao império Oió, que ocupava o território onde fica a atual atual Nigéria.

Em seguida, a Pérola Negra desfilou com o tema Exu-mulher, inspirado em uma tese de doutorado apresentada na Universidade de São Paulo que trata dos aspectos femininos da figura de Exu.

Após o Grupo de Acesso 2, foi a vez da vice-campeã do Grupo de Acesso 1, a Mocidade Unida da Mooca, com o samba-enredo “Krenak – O presente ancestral”. Em reverência ao autor Ailton Krenak, contou a história do escritor e primeiro indígena Imortal da Academia Brasileira de Letras.

A Tom Maior foi a quarta a desfilar na noite, com o tema “Uma Nova Angola”. O desfile homenageou o sambista Martinho da Vila e o laço fraternal entre o Brasil e Angola, com performances e coreografias de danças africanas e afro-brasileiras.

Grupo especial

O desfile do grupo especial começou com a quinta colocada do Grupo Especial deste ano, a Camisa Verde e Branco, que homenageou Cazuza. Com o enredo “O tempo não Para, o poeta vive!”, a escola rememorou a história do cantor e contou com participação da mãe de Cazuza, Lucinha Araújo.

Em quarto lugar, a campeã do carnaval de 2024, a Mocidade Alegre falou sobre liberdade religiosa e fé dos brasileiros, com o tema “Quem não pode com mandinga não carrega patuá”. A escola contou com a participação da ex-BBB Thelminha.

A Gaviões da Fiel, terceira colocada este ano, desfilou com o primeiro enredo afro de sua história, “Irin Ajó Emi Ojisé – A Viagem do Espírito Mensageiro”. A escola exaltou as máscaras rituais usadas por povos da África Subsaariana e narra a história de divindades do Candomblé.

O desfile da Acadêmicos do Tatuapé, segunda colocada este ano, falou das desigualdades sociais, com o samba-enredo “Justiça – A Injustiça Num Lugar Qualquer É Uma Ameaça À Justiça Em Todo Lugar”.

O desfile da campeã de SP, Rosas de Ouro, encerrou a noite com nostalgia, narrando a história das casas de jogos e cassinos, com o enredo “Cassino da Brasilândia”.

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