Caso Vitória: polícia vai periciar possível cativeiro da vítima

São Paulo — A polícia vai periciar, na noite desta segunda (10/3), um local que possivelmente foi usado como cativeiro de Vitória Regina, de 17 anos, encontrada morta na última quarta-feira (5), após uma semana desaparecida. O caso aconteceu em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo.

O delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), afirmou em coletiva de imprensa que este é mais um dos locais investigados.

“Nós estamos em andamento com muitas provas. Muitas provas ainda estão sendo elaboradas no instituto de criminalística”, disse.

Segundo ele, estão sendo feitos exames toxicológicos, forense, patologia das vísceras (para investigar se houve estupro), perícia local, e exames de luminol em “vários locais, inclusive até em alguns que falavam que eram cativeiros”.

“Com certeza estamos caminhando para mais provas que eu não posso revelar agora, mas até o final da semana vamos poder revelar. Nós temos mais provas que vão aparecer. A polícia está trabalhando intensamente nesse caso”, afirmou o delegado.

Polícia encontrou manchas de sangue em carro de suspeito

Também nesta coletiva, Luiz Carlos afirmou que o carro de um dos suspeitos pelo assassinato da jovem tinha manchas de sangue no morta malas.

“O Corolla de Maicol tinha sangue no porta-malas. Tudo leva a crer que possa ser da vítima. Foi encaminhado para um laboratório de DNA. É um processo demorado. É necessário fazer um refinamento. O sangue acaba se misturando com algumas propriedades que estão no local. Entre 30 e 40 dias o laudo estará pronto”, afirmou o delegado.

13 imagens

Perícia no carro de suspeito no Caso Vitória (adolescente de 17 anos morta em Cajamar)

Caso Vitória: polícia faz perícia em carro
Carro de suspeito é periciado
Caso Vitória: polícia faz perícia em carro
Caso Vitória: polícia faz perícia em carro
1 de 13

Reprodução/ SBT

2 de 13

Perícia no carro de suspeito no Caso Vitória (adolescente de 17 anos morta em Cajamar)

Sam Pancher/Metrópoles

3 de 13

Caso Vitória: polícia faz perícia em carro

Sam Pancher/ Metrópoles

4 de 13

Carro de suspeito é periciado

Isabela Thurmann/ Metrópoles

5 de 13

Caso Vitória: polícia faz perícia em carro

Sam Pancher/ Metrópoles

6 de 13

Caso Vitória: polícia faz perícia em carro

Sam Pancher/ Metrópoles

7 de 13

Caso Vitória: polícia faz perícia em carro

Sam Pancher/ Metrópoles

8 de 13

Caso Vitória: polícia faz perícia em carro

Sam Pancher/ Metrópoles

9 de 13

Caso Vitória: polícia faz perícia em carro

Sam Pancher/ Metrópoles

10 de 13

Caso Vitória: polícia faz perícia em carro

Sam Pancher/ Metrópoles

11 de 13

Perícia no carro de suspeito no Caso Vitória (adolescente de 17 anos morta em Cajamar)

Sam Pancher/Metrópoles

12 de 13

Perícia no carro de suspeito no Caso Vitória (adolescente de 17 anos morta em Cajamar)

Sam Pancher/Metrópoles

13 de 13

Perícia no carro de suspeito no Caso Vitória (adolescente de 17 anos morta em Cajamar)

Sam Pancher/Metrópoles

A morte de Vitória

  • Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada decapitada e com sinais de tortura na tarde do dia 5 de março em uma área rural de Cajamar, na Grande São Paulo.
  • Ela estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho.
  • Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o corpo estava em avançado estado de decomposição.
  • A família reconheceu o corpo por conta das tatuagens no braço e na perna e um piercing no umbigo.
  • Imagens de câmeras de segurança mostram a jovem chegando a um ponto de ônibus no dia 26 de fevereiro e, posteriormente, entrando no transporte público.
  • Antes de entrar no coletivo, a adolescente enviou áudios para uma amiga nos quais relatou a abordagem de homens suspeitos em um carro, enquanto ela estava no ponto de ônibus.
  • Nos prints da conversa, a adolescente afirma que outros dois homens estavam no mesmo ponto de ônibus e que lhe causavam medo.
  • Em seguida, ela entra no ônibus e diz que os dois subiram junto com ela no transporte público — e um sentou atrás dela.
  • Por fim, Vitória desce do transporte público e caminha em direção a sua casa, em uma área rural de Cajamar. No caminho, ela enviou um último áudio para a amiga, dizendo que os dois não haviam descido junto com ela. “Ta de boaça”. Foi o último sinal de Vitória com vida.
  • Pelo menos sete pessoas são investigadas pelo crime.
  • O delegado responsável pelo caso diz que “provavelmente foi crime de vingança”.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.