Mudanças no Bolsa Família 12/03 mais de 1,3 milhão de famílias foram excluídas!

Desde o retorno do atual presidente Lula, o programa Bolsa Família passou por significativas transformações. Com quase 54 milhões de beneficiários, o programa tem enfrentado desafios para garantir que a assistência chegue a quem realmente precisa. As mudanças implementadas incluíram a exclusão de mais de 1,3 milhão de famílias, das quais 980 mil eram unipessoais, ou seja, compostas por apenas uma pessoa.

O novo critério de renda, fixado em R$ 218 para famílias unipessoais, tem sido um dos principais fatores para essas exclusões. Segundo Ana Luíza Câmara, assistente social do Sistema Único de Assistência Social (Suas), mesmo pequenos ganhos temporários podem fazer com que uma pessoa ultrapasse o limite de renda, resultando na perda do benefício. A dificuldade em retornar ao programa ou ingressar em outros programas sociais é um desafio adicional enfrentado por essas famílias.

Quais são os critérios para o Bolsa Família em 2025?

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Mãe e filha se abraçando – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

O programa Bolsa Família, em sua nova configuração, estabeleceu critérios rigorosos para a concessão de benefícios. Em cada município, apenas 16% dos beneficiários podem ser famílias unipessoais. Este limite foi instituído para corrigir distorções observadas entre 2021 e 2022, durante a vigência do Auxílio Brasil. No entanto, essa restrição tem gerado exclusões significativas, mesmo entre aqueles que atendem aos critérios de renda.

O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) destacou que o limite de 16% se aplica apenas a novas concessões. Exceções são feitas para famílias em situações de vulnerabilidade extrema, como aquelas com integrantes em situação de trabalho infantil ou análoga à escravidão, quilombolas, indígenas, e outras categorias específicas. Apesar disso, a aplicação desse limite tem sido um ponto de controvérsia, especialmente em municípios com alta densidade populacional.

Desafios enfrentados pelas famílias unipessoais

As famílias unipessoais enfrentam desafios únicos no contexto do Bolsa Família. Muitas vezes, essas famílias são compostas por indivíduos em situação de vulnerabilidade, como pessoas em situação de rua ou moradores de instituições de longa permanência. A exclusão dessas famílias do programa, devido ao limite municipal, tem gerado preocupações sobre a eficácia das políticas de assistência social.

A dificuldade de retorno ao programa após a perda do benefício é um problema significativo. Mesmo com a regra de permanência que garante metade do valor do benefício por até dois anos para famílias que superam o critério inicial de renda, o retorno ao programa pode ser complicado. Casos como o de uma senhora em Brasília, que perdeu o benefício ao começar a receber auxílio-doença, ilustram as dificuldades enfrentadas por muitos.

Como o programa pode ser aprimorado?

Para que o Bolsa Família alcance seu objetivo de reduzir a pobreza e a desigualdade, é essencial que as políticas sejam adaptadas às realidades locais. A implementação de medidas nacionais sem considerar as desigualdades regionais pode resultar em exclusões injustas. Um estudo mais aprofundado sobre as necessidades das famílias unipessoais e a flexibilização dos critérios de concessão podem ser passos importantes para melhorar a eficácia do programa.

Além disso, é crucial que haja um acompanhamento contínuo das famílias excluídas para entender melhor suas necessidades e oferecer suporte adequado. Somente com políticas inclusivas e adaptadas às realidades locais o Bolsa Família poderá cumprir seu papel de promover a inclusão social e econômica de milhões de brasileiros.

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