Print revela como suspeita atraiu grávida para crime macabro. Veja

Mensagens de WhatsApp revelaram detalhes de como Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, atraiu Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, para sua casa, onde foi brutalmente assassinada e teve seu bebê arrancado da barriga. Presa na quinta-feira (13/3), Nataly usou o pretexto de doar roupas de bebê para convencer a adolescente a ir ao local do crime.

Na conversa registrada um dia antes do assassinato, a suspeita enviou a localização para Emilly e garantiu que poderia recebê-la, mas pediu que o marido da jovem não entrasse na casa. “Você disse que seu marido vai, ele pode ir, só não vou deixar entrar, pois sou casada”, escreveu Nataly. Para facilitar a ida da vítima, ela chegou a pagar pelo transporte.

Emilly respondeu que o marido respeitaria o pedido, mas que sua cunhada a acompanharia até o local. “Meu marido vai comigo e vai ficar para o lado de fora, mas minha cunhada vai comigo”, disse a jovem na conversa.

Print revela como suspeita atraiu grávida para crime macabro em Cuiabá
Print revela como suspeita atraiu grávida para crime macabro em Cuiabá

A adolescente desapareceu após sair de casa, e seu corpo foi encontrado enterrado no quintal da residência do casal suspeito, horas depois da prisão deles. Segundo a Polícia Civil, Emilly foi enforcada com fios de internet e teve cortes na barriga para a retirada do bebê. Havia sinais de luta, indicando que a jovem tentou se defender.

3 imagens

Gestante foi assassinada com fio e teve filho arrancado do ventre

Emilly Azevedo Sena, 16 anos
1 de 3

Saiba quem é o casal suspeito de matar e tirar bebê do ventre de jovem

Reprodução

2 de 3

Gestante foi assassinada com fio e teve filho arrancado do ventre

3 de 3

Emilly Azevedo Sena, 16 anos

Prisão

Nataly e seu marido, o chef de cozinha Christian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, foram presos ao tentarem registrar o bebê no Hospital Santa Helena, alegando que a criança havia nascido em casa. A equipe médica suspeitou da versão apresentada, e exames confirmaram que a mulher não estava grávida. A polícia foi acionada e prendeu o casal.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Além do casal, outras duas pessoas foram presas por envolvimento no crime. Os suspeitos poderão responder por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. Enquanto isso, o bebê segue sob cuidados médicos no hospital, aguardando decisão judicial sobre sua guarda.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.