Entrevista: Móveis Coloniais de Acaju retorna aos palcos após 8 anos

Após quase uma década longe dos palcos, a banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju anunciou seu retorno, despertando nostalgia e entusiasmo nos fãs. Conhecida por sua fusão única de rock com elementos da música brasileira, o grupo se une ao Teatro Mágico para a turnê O Reencontro, com shows programados para abril e maio em diversas cidades do país, incluindo Brasília, onde se apresentam no dia 5 de abril.

Formado em 1998, o Móveis rapidamente conquistou espaço no cenário musical nacional. A participação no Porão do Rock, em 2000, impulsionou sua trajetória, levando o grupo a grandes festivais e à mídia. O álbum de estreia, Idem (2005), solidificou a identidade da banda, enquanto C_mpl_te (2009) foi eleito um dos cinco melhores discos do ano pela Rolling Stone Brasil.

Em entrevista ao Metrópoles, André Gonzalez, Esdras Nogueira e Fernando Jatobá expressaram entusiasmo com o retorno do Móveis Coloniais de Acaju. Além da expectativa pelo reencontro com os fãs, os músicos destacaram a oportunidade de se conectar com uma nova geração que passou a conhecer a banda nos últimos anos.

“Uma coisa que eu tô achando legal é que a gente está recebendo relatos de gente que na época que a gente estava na ativa não tinha idade para ir nos shows, então agora vai conseguir assistir. Tem gente que hoje com idade mais próxima da nossa, que falam: ‘meus filhos são fãs, eu vou conseguir levá-los’, afirma Fernando Jatobá.

André, vocalista do grupo, reafirmou a importância desse momento estar acontecendo depois de uma pandemia global:

“Isso tá acontecendo depois de uma pandemia, depois de estar separado, ser obrigado a ficar longe de palco, longe das pessoas. O show do Móveis sempre incentivou esse contato direto com o público, um contato direto entre o próprio público também. Então, tem muita gente que se conheceu nos nossos shows, e trazer isso de volta é um pouco pensar nesse contato de verdade, desse encontro real. E isso é muito legal de pensar, de viver hoje, depois de oito anos”.

“Tem muitos relatos, essa carga de lembrança mesmo, de afetividade das pessoas, o que para a gente é uma parada maravilhosa, sabe?”, completa Esdras.

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Móveis Coloniais de Acaju
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Entrevista com o Móveis Coloniais de Acaju no Metrópoles

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