Suspeito de matar ciclista foi preso em novo assalto 7 dias após crime

São Paulo — Um dos suspeitos presos por matar o ciclista Vitor Medrado em frente ao Parque do Povo, na zona sul da capital paulista, em 13 de fevereiro, foi preso há duas semanas em uma nova tentativa de assalto na região do Brooklin, também na zona sul, de acordo com o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, em entrevista coletiva concedida nessa quarta-feira (19/3).

No momento da prisão, Erick Benedito Veríssimo teria confessado participação no latrocínio de Vitor Medrado e dito que, naquele momento, estava com a mesma arma usada no crime.

“Uma viatura da PM se deparou com a ocorrência e realizou a prisão dele. Inclusive uma arma de fogo foi apreendida. Arma essa que, segundo Jeferson, confessou que foi a arma utilizada no dia do crime. O próximo passo da polícia é perícia na arma de fogo para confrontar os fragmentos do projétil que foi apreendido no dia do latrocínio”, afirmou Derrite.

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Um segundo suspeito de envolvimento no assassinato do ciclista foi preso nesta quarta-feira (19/3). O reconhecimento de Jeferson de Souza Jesus, que seria conhecido como “Gordo de Paraisópolis”, foi feito por integrantes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Ele tinha passagens por tráfico de drogas e receptação.

Em 18 de fevereiro, a Polícia Civil prendeu Suedna Barbosa Carneiro, a “mainha do crime”, que seria responsável por chefiar os assaltantes que mataram o ciclista. Ela foi apontada como mandante de uma série de assaltos em diferentes pontos da cidade, facilitadora e financiadora dos crimes. Com Suedna, foram apreendidas três armas de fogo, além de equipamentos supostamente usado nas abordagens e equipamentos eletrônicos.

A polícia suspeita ainda que o assaltante que matou Vitor seja o mesmo que, cinco horas depois do crime, tentou assaltar outro motociclista no bairro do Brooklin, na zona sul, atirando contra a vítima.

“Foi feito um trabalho seguindo o rastro da motocicleta usada desde o dia do crime. Em razão disso aconteceu a prisão da Suedna. (…) Depois da prisão dela muita coisa foi apreendida lá no local e outras linhas de investigação levaram a conclusão de que os autores desse latrocínio eram o Jefferson e o Erick.”

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De acordo com o diretor do Deic, delegado Ronaldo Sayeg, a “mainha do crime” alugava itens para que os assaltantes pudessem cometer os crimes, como armas, capacetes e motocicletas. Depois, ela comprava os celulares e outros itens obtidos por eles nos crimes.

“A Suedna era uma agenciadora do crime, uma facilitadora dos crimes cometidos por meio de motocicletas, roubos de celular, roubos de relógios e joias. É um engano achar que ela é a única que faz esse papel na Paraisópolis, ou em qualquer outra comunidade. Assim como é um erro acreditar que essa era a única quadrilha que estava roubando”, disse Sayeg.

“Ela era uma peça importante. Os criminosos tinham o ímpeto, a vontade de roubar, e ela fornecia toda a estrutura. Quero dizer, capacete, bag, arma, mot0 e principalmente e as placas Mercosul”, acrescentou.

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