Smart Sampa é induzido ao erro e indica PM fardado como foragido

São Paulo — Um cabo da Polícia Militar foi reconhecido pelo sistema Smart Sampa, da Prefeitura de São Paulo, como foragido por um homicídio quando caminhava fardado pela região central de São Paulo na tarde de segunda-feira (17/3).

O policial, atualmente lotado no 45º Batalhão da Praia Grande, no litoral paulista, procurou o 1ºDP da cidade litorânea, no mesmo dia, onde se apresentou acompanhado de seu comandante. Não foram esclarecidos os motivos para o policial estar na capital usando a farda.

O Metrópoles apurou que o cabo da PM confirmou à Polícia Civil ter sido reconhecido pelo sistema inteligente de câmeras da prefeitura paulistana.

Em seu depoimento, ele disse que o mandado de prisão em aberto contra ele, por homicídio, foi expedido em 9 de maio de 2019, pela Comarca de Cubatão, mesmo com a revogação de sua prisão preventiva, ocorrida em fevereiro de 2014.

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Central da SmartSampa funcionára 24h

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300 guardas-civis operam central

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Central de monitoramento do Smart Sampa com câmeras inteligentes em São Paulo

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Smart Sampa reconheceu condenado foragido por estupros

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Prefeitura apelidou de “Prisômetro” painel inaugurado nesta terça-feira (25/2)

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O cabo afirmou que, em 2021, já tinha sido abordado na Praia Grande pelo mesmo motivo, quando também foi à delegacia. O delegado de plantão na ocasião verificou, após constatar a revogação de 2014, que o mandado não era válido. O processo no qual o PM estaria envolvido segue em andamento, em segredo de Justiça.

Fontes ouvidas pela reportagem afirmaram que o sistema de câmeras foi induzido ao erro por causa de uma possível desatualização no sistema de mandados de prisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

O Metrópoles questionou o tribunal, a PM, e a Secretaria da Segurança Pública sobre a situação. O espaço segue aberto para manifestações.

O Smart Sampa é a grande vitrine da gestão Ricardo Nunes (MDB) para a área da segurança. Durante discurso, o secretário de Segurança Urbana da capital, Orlando Morando, afirmou que a tecnologia de reconhecimento facial ajudou a prender mais de 50 foragidos somente nos oito primeiros dias de 2025.