Pastor é condenado por extorquir fiéis e coagi-los a transar com ele

O pastor Sinval Ferreira (foto em destaque), 41 anos, foi condenado a 11 anos e 3 meses de prisão por posse sexual mediante fraude e extorsão. Conhecido por ser o pastor da “unção da sacanagem“, o líder religioso foi preso em 2024 pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

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Para "livrar" as pessoas do destino trágico, homens deveriam receber fazer sexo com ele

Com 30 mil seguidores no Instagram, Sinval usava influência para abusar sexual e financeiramente de frequentadores de igreja
De acordo com as apurações, o pastor era visto como uma espécie de profeta na comunidade religiosa pela suposta capacidade de ter revelações que se concretizavam
Usando do seu prestígio, ele abordou um fiel da sua igreja e o avisou que teve uma visão em que a esposa dele iria morrer
Segundo as investigações, para satisfazer o desejo sexual, o pastor garantiu à vítima que “Deus” teria dado ordem para que ele salvasse a esposa do obreiro da morte
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Pastor Silval Ferreira simulava ter “revelações” sobre suposto futuro sombrio que envolvia a morte de parentes das vítimas

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Para “livrar” as pessoas do destino trágico, homens deveriam receber fazer sexo com ele

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Com 30 mil seguidores no Instagram, Sinval usava influência para abusar sexual e financeiramente de frequentadores de igreja

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De acordo com as apurações, o pastor era visto como uma espécie de profeta na comunidade religiosa pela suposta capacidade de ter revelações que se concretizavam

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Usando do seu prestígio, ele abordou um fiel da sua igreja e o avisou que teve uma visão em que a esposa dele iria morrer

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Segundo as investigações, para satisfazer o desejo sexual, o pastor garantiu à vítima que “Deus” teria dado ordem para que ele salvasse a esposa do obreiro da morte

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A “revelação” consistia na realização de “sete unções” que teriam o poder de “quebrar a “maldição” e salvar a vida da mulher

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Para funcionar, as unções teriam que ser realizadas nas partes íntimas do fiel. Com receio das ameaças do religioso, o homem acabou cedendo às investidas e manteve relações sexuais com o pastor

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Além de vantagens sexuais, o autor também auferia vantagem financeira dos membros do templo religioso. Para conseguir dinheiro, ele agia da mesma forma, ou seja, ameaçava os fiéis de que um ente querido morreria ou ficaria paralítico

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Pastor Sinval Ferreira é preso

Reprodução

A condenação de Sinval partiu da 2ª Vara Criminal de Samambaia. Para a juíza que analisou o caso, o pastor era movido “pelo desejo de lucro fácil” e de se saciar sexualmente “sem consentimento válido, o que já é punido pelos dois tipos penais”. “As consequências são graves, dado o estado psicológico das vítimas”, completou a magistrada.

Com 30 mil seguidores nas mídias sociais à época da prisão, o religioso simulava ser um profeta e ter revelações trágicas que supostamente envolviam a morte de parentes das vítimas.

Para “livrá-los do infortúnio”, os homens deveriam fazer sexo com o líder evangélico. O pastor chegou a dizer a uma das vítimas que “Deus” teria dado ordem para que ele salvasse a esposa do fiel da morte.

A “revelação”, porém, envolvia “sete unções”, que teriam poder de “quebrar a maldição” e salvar a vida da esposa da vítima. E, para funcionar, as unções deveriam ser feitas nas partes íntimas do fiel.

Posteriormente, para conseguir  dinheiro, o pastor ameaçava os fiéis de que um ente querido deles morreria ou ficaria paralítico caso não fizessem generosas doações para a igreja.

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