Mulher que incendiou apê do ex no RJ tem liberdade negada pela Justiça

A Justiça do Rio de Janeiro converteu a prisão em flagrante de Rayane Aragão Pereira para preventiva na segunda-feira (17/3), considerando o risco à ordem pública e a gravidade do crime. A mulher está presa sob suspeita de incendiar a casa do ex-companheiro em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, no último sábado (15/3).

Veja vídeo do incêndio:


Saiba o que aconteceu

  • Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ), Rayane, de 23 anos, teria invadido o imóvel e iniciado o incêndio após uma discussão com ex-namorado, que era dono do apartamento, e outra mulher. Aragão ateou fogo em diversos objetos e foi detida em flagrante por militares.
  • Em seguida, ela foi encaminhada à 12ª Delegacia de Polícia, em Copacabana. A mulher teria iniciado a discussão com o dono do apartamento após ele pedir o término do relacionamento. A mulher teria se recusado a deixar a residência do ex-companheiro.
  • As chamas foram apagadas após a chegada do Corpo de Bombeiros e, por conta da fumaça densa, o prédio foi abandonado até o trabalho dos bombeiros ser finalizado. As chamas atingiram um quarto do terceiro andar do edifício.
  • Foram necessários três caminhões, uma ambulância e uma picape da corporação para controlar o incêndio. O incêndio começou por volta de 16h20 e o fogo tinha sido controlado às 17h. Não houve feridos e nenhum outro imóvel foi atingido.
  • Em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) informou que a suspeita foi autuada em flagrante pelo crime de dano com emprego de substância inflamável ou explosiva.

Além disso, a juíza Andressa Maria também estabeleceu a investigação de um relato de agressão policial enquanto Rayane estava sendo presa. Devido aos relatos de asma feitos pelo ex-namorado da mulher, a vítima passou por um exame de corpo de delito e acompanhamento médico.

O Tribunal de Justiça manteve a prisão de Rayane devido à gravidade do crime, uma vez que ela teria incendiado o apartamento da vítima com aparente intenção de matá-la.

A decisão também considerou o risco à ordem pública, a necessidade de garantir o cumprimento da lei penal e o fato de a acusada não ter comprovado residência fixa nem atividade profissional lícita.

Rayane permanece presa preventivamente e o caso será encaminhado para o juízo competente, onde a investigação e o oferecimento da denúncia será prosseguida.

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