Verão 2025 deve terminar como o mais quente de SP em 34 anos

São Paulo — O verão na cidade de São Paulo deve terminar como o mais quente em 34 anos, conforme registros desta quarta-feira (19/3), da estação meteorológica do Mirante de Santana, instalada na zona norte paulistana. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura média deste verão, até esta manhã, foi de 24,3°C.

Com a temperatura média máxima de 30,4°C, o ciclo também quebrou a medida recorde da série de 28,8°C. A estação teve início no dia 21 de dezembro do ano passado e termina às 6h01 dessa quinta-feira (20/3), quando começa o outono.

Em comparação ao verão de 2023/2024 — que registrou 24,2°C —, a média cresceu em 0,1°C. As médias climatológicas são calculadas pelo Inmet desde 1991.

O dia mais quente deste ano foi registrado em 2 de março, com a temperatura máxima absoluta de 34,8°C, que também é a maior para o mês na história.

Apesar dos temporais, com o calor, a chuva reduziu na cidade neste verão. A precipitação total na estação, até a manhã desta quarta-feira, foi de 741,5 mm de chuva, contra 782 mm do verão passado e 766,2 mm da série histórica.

Como fica o tempo no outono

O outono deve apresentar um volume de chuvas dentro da média histórica, enquanto as temperaturas ficarão acima do esperado para o período, aponta comunicado da Defesa Civil, emitido na manhã desta quarta-feira (19/3). O outono de 2025 começa às 6h01 dessa quinta-feira e se estenderá até às 23h42 do dia 20 de junho.

Apesar do calor previsto, a população deve se preparar para dias de grande amplitude térmica, com variações significativas entre as temperaturas mínimas e máximas. Além disso, há possibilidade de ondas de calor ao longo dos meses, o que exige atenção especial com grupos mais vulneráveis, como idosos e crianças.

Segundo o órgão, ao longo dos próximos meses, períodos secos serão mais frequentes em grande parte do país, devido a uma redução das chuvas. Além disso, a umidade do ar deve cair no período da tarde, o que pode impactar a saúde, exigindo maior hidratação e cuidados com problemas respiratórios.

Os ventos também devem soprar com mais intensidade, aumentando a sensação de frio. A formação de nevoeiros será mais comum nas primeiras horas da manhã, podendo prejudicar a visibilidade em estradas e aeroportos.

Diante desse cenário, a Defesa Civil ressalta a importância de acompanhar os boletins meteorológicos e estar preparado para as variações do clima, adotando medidas para minimizar os impactos das mudanças no dia a dia.

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