Vai esperando, vai esperando!

 

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Incluindo valores aportados em reajustes e contratos aditivos, a duplicação da BR-280 em trecho de 24 quilômetros na região de Guaramirim e Jaraguá do Sul, vai custar R$ 993,4 milhões (R$ 660 milhões já foram investidos). Em valores atualizados, serão precisos mais R$ 335 milhões, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte. O contrato atual, já com prazo prorrogado, prevê a conclusão das obras, o que inclui o sistema de túneis no Morro Vieira, para dezembro de 2025. O prazo anterior, a contar de 2014, quando as obras entre São Francisco do Sul e Jaraguá começaram, era de quatro anos. O problema é que no orçamento da União que está no Congresso, todas as obras em rodovias federais em SC terão, juntas, pouco mais que R$ 550 milhões. De resto, só Deus sabe quando isso vai acabar.

 

 

Política e Políticos – CURTAS

 

*Também presidente do diretório estadual catarinense do União Brasil, o deputado federal Fabio Schiochet (UB/Jaraguá) assume a presidência do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. Até janeiro 2027.

 

*Já são mais de 40 pedidos de cassação de parlamentares. Só para lembrar, o União Brasil é aliado do governo Lula da Silva (PT), com três ministérios: Turismo (Celso Sabino), Comunicações (Juscelino Filho) e Integração e Desenvolvimento Regional (Valdez Góez).

 

*De outro lado o deputado federal Pedro Uczai (PT/Chapecó) assume o comando Da Frente Parlamentar Catarinense, com 16 cadeiras (oito do PL) na Câmara dos Deputados e três no Senado (PP, MDB e PL). A troca de comando é anual.

 

*Em 2023 a presidência da Frente Parlamentar coube à deputada Caroline De Toni (PL). Em 2024, o comando ficou com Valdir Cobalchini (MDB). O papel fundamental da Frente é viabilizar recursos federais destinado a obras prioritárias para Santa Catarina.

 

* Santa Catarina é governada pelo bolsonarista de quatro costados, Jorginho Mello (PL), além de o estado ser reduto de Jair Bolsonaro. Mas, quem sabe, com um petista comandando a Frente, Brasília nos olhe de modo diferente. Aliás, foi o que disse Uczai: sua missão será a de fortalecer a relação de SC com o governo federal e seus diferentes ministérios.

 

*Afinal, é preciso dar soluções para obras rodoviárias, principalmente, no curto prazo, até porque em 2026 haverá nova eleição presidencial. E de governadores também. Para “cacifar” eleitoralmente os candidatos do PT. É o mínimo. Sem isso, é derrota certa. Acachapante.

 

Mudando o discurso

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João Rodrigues (PSD), prefeito de Chapecó e candidato a governador, mudou o discurso. Não por coincidência, depois de uma reaproximação de Jair Bolsonaro (PL) com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. O alvo de críticas diárias e diretas, por enquanto, não é mais a pessoa Jorginho Mello (PL), o principal oponente em 2026, como político que já foi aliado do PT: “A minha situação não é mais discutir. Eu sou de direita e sempre fui. Mas isso é o critério básico para ser governador? Não. Você tem que ter capacidade, competência. Eu quero mostrar para Santa Catarina a experiência de Chapecó. E aí comparar com a gestão do atual governador”, disse o prefeito. Na prática, não há uma comparação possível. E Rodrigues sabe disso.

 

Política e Políticos – VIA BRASIL

 

*Quanto vai custar a nova tabela de isenção do imposto de renda para cada brasileiro contribuinte da classe média baixa e os remediados (os outros não sentem), não se sabe ainda. Mas a cobrança virá, não há nenhuma dúvida.

 

*Da mesma forma que virá a cobrança da receita que Santa Catarina abre mão ao zerar o ICMS incidente sobre alguns itens da cesta básica e que não fará nenhuma diferença no bolso do pobre. Serão cerca de R$ 600 milhões a menos nos cofres do estado.

 

*Perguntar não ofende: e quem vai fiscalizar a recíproca prometida pelos supermercadistas? Os fiscais da Fazenda, o Procon estadual ou quem, afinal? E, por favor, não venham atribuir essa responsabilidade ao consumidor que a tudo sustenta. Sempre!

 

*Em 2024, o governo de SC destinou nada menos que R$ 750 milhões à saúde, consumidos em processos de judicialização. Isso ocorre quando o governo é obrigado a garantir o acesso de pacientes a tratamentos caros e não disponíveis pelo SUS. Esse valor é resultado de 27.107 ações das 27.179 protocoladas. Outros 38.199 processos mais antigos seguem pendentes.

 

Privatização da Casan

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Allan Carvalho | divulgação

 

 

“Eu não vou privatizar nem a Celesc nem a Casan. Eu vou fazer funcionar melhor”. Palavras de Jorginho Mello (PL), quando ainda senador e candidato a governador. Mas Mello decidiu, sim privatizar a Casan. Nas últimas décadas, dezenas de municípios romperam contratos com a estatal, por falta de investimentos locais para melhorar os serviços de água e esgoto. No caso de esgoto, cerca de 50% da população de SC não tem acesso, mas as municipalizações também não apontaram soluções nessa direção. A Casan abastece 2,8 milhões dos 8.058.441 de habitantes de SC com água potável, em 194 dos 295 municípios. Mas a notícia também deixou os servidores da Celesc de orelha em pé, crescendo a desconfiança sobre um mesmo destino. Negado por Mello repetidas vezes.

 

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