PARÁ – Aguinaldo toca fogo nos marimbondos e incendeia a própria casa: vídeo

Em uma demonstração impressionante de como uma ideia desastrosa pode virar uma verdadeira catástrofe, Aguinaldo Alves Carvalho, morador de Parauapebas, no sudeste do Pará, conseguiu transformar uma simples tentativa de eliminar uma casa de marimbondos em um incêndio que destruiu completamente sua própria residência. O caso, que aconteceu na Rua Zero, Bairro Primavera, é daquelas histórias que deixam qualquer um boquiaberto — não pela genialidade, mas pela sucessão de erros que poderiam ter saído de um roteiro de comédia, se não fosse tão trágico.

Tudo começou quando Aguinaldo, aparentemente cansado da vizinhança indesejada dos marimbondos, decidiu que a melhor solução seria usar fogo para acabar com o problema. Sim, fogo. Num surto de criatividade questionável, ele botou em prática seu plano mirabolante sem considerar que faíscas têm o péssimo hábito de não obedecer a ordens.

Segundo o próprio Aguinaldo, ele acreditou piamente que havia apagado todas as chamas antes de sair de casa, satisfeito com sua façanha de exterminador. Dez minutos depois, enquanto ele provavelmente ainda comemorava sua “vitória”, os vizinhos começaram a gritar: a casa estava em chamas.

“Eu toquei fogo na casa de marimbondo aqui e caiu alguma chama que eu não percebi. Aí causou toda essa tragédia”, admitiu Aguinaldo, em um relato que mistura ingenuidade e um toque de desespero. E como se o descuido já não fosse suficiente, a residência ainda guardava uma quantidade generosa de materiais inflamáveis — o ingrediente perfeito para transformar uma faísca esquecida em um incêndio voraz.

Quando o Corpo de Bombeiros chegou, não havia mais nada a fazer: a casa já tinha virado cinzas, e com ela foram todos os pertences do nosso protagonista atrapalhado.

Perdeu tudo

Agora, Aguinaldo está morando de aluguel, contando com a boa vontade de conhecidos para não ficar ao relento. Sem casa, sem móveis e, provavelmente, sem muita confiança nas próprias habilidades de resolver problemas, ele apela à solidariedade da comunidade para reconstruir o que perdeu. “Preciso de madeira, telhas e cimento”, pede, humildemente, enquanto dá o endereço — Rua Zero, número 67 — para quem quiser ajudar.

Talvez, além de materiais, alguém possa oferecer também um curso básico de segurança ou, quem sabe, um extintor de incêndio.

O caso de Aguinaldo é quase um conto de advertência: às vezes, na ânsia de resolver um problema pequeno, acabamos criando um desastre monumental. Fica a lição — e a torcida para que, da próxima vez, ele pense duas vezes antes de brincar com fogo. Literalmente.

Veja o desabafo de Aguinaldo:

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