Guia da “ppk” saudável: aprenda a fazer a higiene íntima corretamente

A higiene íntima ainda é um tabu para muitas mulheres. Manter a região genital limpa e saudável não é uma tarefa difícil, mas, em meio a uma avalanche de desinformações, alguns cuidados básicos deixam de ser feitos.

A região íntima feminina é uma porta de entrada para bactérias, fungos e vírus que podem causar aderências, irritações, corrimentos, mau cheiro e até doenças.

A ginecologista e obstetra Elis Nogueira destaca que a higiene íntima merece uma atenção especial pois, apesar de simples de ser feita, complicações podem ocorrer pela falta de cuidados ou por fazê-la de forma inadequada. Uma higiene inadequada é capaz de gerar infecções vaginais, alergias, irritações e alterações no PH.

“A primeira medida a ser considerada é o cuidado com o tipo de tecido da calcinha, que deve ser leve e respirável, preferencialmente de algodão, para evitar o ‘abafamento’ e a proliferação de bactérias”, explica.

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O uso de camisinhas previne, além de gravidez, diversas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)

A atividade sexual deve ser prazerosa em todas as etapas da vida
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O sexo não deve causar dor
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O bem-estar sexual é considerado um dos pilares da boa saúde pela OMS

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O uso de camisinhas previne, além de gravidez, diversas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)

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A atividade sexual deve ser prazerosa em todas as etapas da vida

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Cuidar da saúde sexual é importante para o bem-estar mental, psicológico e emocional

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Diariamente, a Pouca Vergonha, coluna de sexo do Metrópoles, traz dicas para melhorar sua vida sexual

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O sexo não deve causar dor

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Pessoas sexualmente ativas devem fazer exames médicos periodicamente para assegurar a saúde

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Brasileiro inicia vida sexual aos 18 anos e tem, em média, 10 parceiros na vida, indica pesquisa conduzida pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)

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O sexo é considerado uma atividade física

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A prática traz diversos benefícios. Queima calorias, melhora a autoestima, aumenta a qualidade do sono, diminui o estresse, colabora com a saúde cardiovascular etc

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E após o sexo?

Após o sexo, a mulher deve se atentar a alguns cuidados para a preservação da sua saúde. “É preciso deixar claro que a higiene da região íntima após o sexo não evita as infecções sexualmente transmissíveis. Sendo assim, o uso de preservativos é a única forma de evitar que se contraia a maioria das infecções”, acrescenta.

“A lavagem da região íntima após o sexo deve ser realizada, porém, com alguns cuidados. O primeiro é não usar ducha que injete água ou outra mistura dentro da vagina, que pode fazer com que bactérias e restos de gel lubrificante sejam levados ao colo do útero, provocando infecções severas, como a doença inflamatória pélvica”, esclarece.

Sabonetes íntimos são uma boa ideia?

Na hora de escolher um sabonete íntimo, é preciso respeitar o pH vaginal (ácido). Os sabonetes comuns são alcalinos e, por isso, irritam a flora vaginal. O correto é utilizar sabonete neutro ou íntimo, de preferência líquido.

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