Quem é o empresário preso por furtar réplica da Constituição em 8/1

A Polícia Federal (PF), com apoio da Polícia Militar de Minas Gerais, prendeu nessa quinta-feira (20/3), em São Lourenço (MG), o empresário Marcelo Fernandes Lima, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 17 anos de prisão por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

Ele furtou a réplica da Constituição Federal de 1988, que foi retirada do prédio do STF durante a invasão das sedes dos Três Poderes. Marcelo, que é natural de São Lourenço, foi condenado por cinco crimes:
• Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
• Tentativa de golpe de Estado
• Dano qualificado com uso de violência e substância inflamável
• Deterioração de patrimônio tombado
• Associação criminosa armada

Além da pena, ele deverá pagar R$ 30 milhões, de forma solidária com outros envolvidos, como indenização por danos morais coletivos.

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“Prêmio”

Imagens registradas no dia da invasão mostram Marcelo com o rosto coberto, erguendo a Constituição como um troféu diante de outros manifestantes. Segundo o relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, ele também participou da depredação de cadeiras, painéis, mesas, obras de arte e móveis históricos dentro do Supremo.
Veja imagens do furto da réplica da Constituição:

“Com o rompimento do vidro de proteção, Marcelo subtraiu a réplica da Constituição e a ostentou como um prêmio”, afirmou Moraes em seu voto.

Três dias depois dos atos, já identificado por redes sociais e pela imprensa, Marcelo se apresentou à Polícia Federal, entregou a réplica da Constituição e prestou depoimento, alegando que teria pegado o exemplar para evitar que fosse rasgado por outros manifestantes.

 

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